Mercados

S&P eleva rating da Embraer e vê liquidez “excepcional”

Fabricante de aeronaves tem conseguido driblar o impacto das renegociações com clientes

Fábrica da Embraer em São José dos Campos: negócio foi considerado pela fabricante brasileira como "uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas" (Nacho Doce/Reuters)

Fábrica da Embraer em São José dos Campos: negócio foi considerado pela fabricante brasileira como "uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas" (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 20h35.

São Paulo – A agência de classificação de risco Standard and Poor’s elevou a nota da Embraer (EMBR3) pela sua liquidez “excepcional”. A posição confortável tem sido defendida mesmo com os impactos de caixa derivados das renegociações com clientes, mostra a nota divulgada à imprensa nesta terça-feira à noite.

O rating da fabricante de aeronaves subiu de BBB- para BBB. A perspectiva é estável.

“A elevação reflete o forte desempenho operacional e as métricas de crédito da Embraer, confirmando que a empresa pode manter operações eficientes e margens estáveis, enquanto simultaneamente desenvolve sua família de jatos executivos e consolida sua linha de jatos comerciais”, ressalta o analista Marcus Fernandes, autor da avaliação.

A S&P acredita que apesar de a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) ter caído ligeiramente durante 2012 em função das condições de mercado mais fracas, a Embraer ainda apresentou crescimento significativo nas receitas e manteve margens operacionais elevadas, como resultado de operações eficientes, controle de custos e de um maior volume de entregas.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingB3bolsas-de-valoresEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaMercado financeiroRatingSetor de transporte

Mais de Mercados

Dólar em queda e bolsa em alta: as primeiras reações no mercado após desistência de Biden

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Mais na Exame