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S&P eleva perspectiva da dívida brasileira para positivo

A S&P anunciou a elevação citando o fortalecimento das expectativas de crescimento econômico de longo prazo do País

A perspectiva da S&P passou de estável para positiva menos de dois meses após a Fitch Ratings elevar o rating brasileiro para BBB (Getty Images/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 20h21.

São Paulo - A Standard & Poor’s elevou a perspectiva da dívida brasileira em moeda estrangeira citando o fortalecimento das expectativas de crescimento econômico de longo prazo do País.

A S&P, que classifica o País como BBB-, a mais baixa nota no grau de investimento, disse em comunicado que o governo brasileiro “reafirmou seu compromisso em apoiar os recentes ganhos macroeconômicos ao continuar ajustando suas políticas fiscal, monetária e de crédito”. A perspectiva da S&P passou de estável para positiva menos de dois meses após a Fitch Ratings elevar o rating brasileiro para BBB, segundo patamar na escala do grau de investimento.

“A perspectiva positiva reflete a crescente probabilidade de que os pilares que sustentam a estabilidade macroeconômica do Brasil continuarão se fortalecendo nos próximos anos, gradualmente reduzindo as restrições fiscais soberanas e a vulnerabilidade a choques externos”, disse a S&P no comunicado.

A presidente Dilma Rousseff anunciou em fevereiro um corte orçamentário de R$ 50,1 bilhões para ajudar a reduzir a demanda dos consumidores e conter a inflação. O Banco Central elevou a taxa básica de juros em 325 pontos-base, ou 3,25 pontos percentuais, para 12 por cento, desde abril de 2010 para fazer frente à inflação mais alta em seis anos.

“O contínuo compromisso em cumprir metas fiscais, assim como política monetária prudente que contém as expectativas inflacionárias, podem gradualmente criar o ambiente para a crescente confiança dos investidores”, disse a S&P.

A taxa média que investidores exigem para ter títulos em dólar do governo brasileiro no lugar de Treasuries dos Estados Unidos caiu para 165 pontos-base hoje, contra 189 pontos-base em 31 de dezembro, segundo o JPMorgan Chase & Co. A diferença chegou a cair a 156 pontos-base em 8 de março, menor patamar desde julho de 2007.

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“A perspectiva positiva reflete a crescente probabilidade de que os pilares que sustentam a estabilidade macroeconômica do Brasil continuarão se fortalecendo nos próximos anos, gradualmente reduzindo as restrições fiscais soberanas e a vulnerabilidade a choques externos”, disse a S&P no comunicado.

A presidente Dilma Rousseff anunciou em fevereiro um corte orçamentário de R$ 50,1 bilhões para ajudar a reduzir a demanda dos consumidores e conter a inflação. O Banco Central elevou a taxa básica de juros em 325 pontos-base, ou 3,25 pontos percentuais, para 12 por cento, desde abril de 2010 para fazer frente à inflação mais alta em seis anos.

“O contínuo compromisso em cumprir metas fiscais, assim como política monetária prudente que contém as expectativas inflacionárias, podem gradualmente criar o ambiente para a crescente confiança dos investidores”, disse a S&P.

A taxa média que investidores exigem para ter títulos em dólar do governo brasileiro no lugar de Treasuries dos Estados Unidos caiu para 165 pontos-base hoje, contra 189 pontos-base em 31 de dezembro, segundo o JPMorgan Chase & Co. A diferença chegou a cair a 156 pontos-base em 8 de março, menor patamar desde julho de 2007.

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