Resultado da Vale decepciona e ações recuam na bolsa

São Paulo - As ações da Vale recuavam na Bovespa nesta quinta-feira, após o lucro da maior produtora mundial de minério de ferro ter despencado no segundo trimestre, motivando analistas a reduzirem estimativas para os papéis da empresa.

Às 11h36, a ação preferencial caía 2,3 por cento, a 34,30 reais, enquanto a ordinária tinha queda de 2,6 por cento, a 34,73 reais. O tombo da mineradora na bolsa limitava os ganhos do principal índice de ações brasileiras: o Ibovespa subia 0,67 por cento.

Na noite da véspera, a Vale informou queda de 48,3 por cento no seu lucro líquido no segundo trimestre ante igual período de 2011, para 5,314 bilhões de reais, sofrendo impacto da variação cambial e da desaceleração econômica mundial.

A geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), atingiu de 10,1 bilhões de reais, queda de 30,3 por cento ante o mesmo período do ano passado.

Os números da Vale no trimestre decepcionaram o mercado e motivaram os analistas do JP Morgan e do Bank of America Merrill Lynch a cortar o preço-alvo para os papéis da mineradora.

O JP Morgan reduziu de 29 dólares para 24,5 dólares o preço-alvo por ADR ordinária. No entanto, a recomendação para o papel foi mantida em "overweight" (desempenho acima da média do mercado).

Analistas do Bank of America Merrill Lynch cortaram o preço-alvo de 12 meses para os papéis da Vale em 11 por cento, para 24 dólares por ADR das ações preferenciais e ordinárias, mantendo recomendação de compra.

"Apesar dos resultados decepcionantes deste trimestre e potenciais revisões para baixo de lucros, continuamos a ver bom valor de longo prazo para as ações", afirmaram os analistas do BoFA Merrill Lynch. As ações estariam sendo negociadas com desconto de 10 por cento ante seus pares, avaliou o banco.

São Paulo - As ações da Vale recuavam na Bovespa nesta quinta-feira, após o lucro da maior produtora mundial de minério de ferro ter despencado no segundo trimestre, motivando analistas a reduzirem estimativas para os papéis da empresa.

Às 11h36, a ação preferencial caía 2,3 por cento, a 34,30 reais, enquanto a ordinária tinha queda de 2,6 por cento, a 34,73 reais. O tombo da mineradora na bolsa limitava os ganhos do principal índice de ações brasileiras: o Ibovespa subia 0,67 por cento.

Na noite da véspera, a Vale informou queda de 48,3 por cento no seu lucro líquido no segundo trimestre ante igual período de 2011, para 5,314 bilhões de reais, sofrendo impacto da variação cambial e da desaceleração econômica mundial.

A geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), atingiu de 10,1 bilhões de reais, queda de 30,3 por cento ante o mesmo período do ano passado.

Os números da Vale no trimestre decepcionaram o mercado e motivaram os analistas do JP Morgan e do Bank of America Merrill Lynch a cortar o preço-alvo para os papéis da mineradora.

O JP Morgan reduziu de 29 dólares para 24,5 dólares o preço-alvo por ADR ordinária. No entanto, a recomendação para o papel foi mantida em "overweight" (desempenho acima da média do mercado).

Analistas do Bank of America Merrill Lynch cortaram o preço-alvo de 12 meses para os papéis da Vale em 11 por cento, para 24 dólares por ADR das ações preferenciais e ordinárias, mantendo recomendação de compra.

"Apesar dos resultados decepcionantes deste trimestre e potenciais revisões para baixo de lucros, continuamos a ver bom valor de longo prazo para as ações", afirmaram os analistas do BoFA Merrill Lynch. As ações estariam sendo negociadas com desconto de 10 por cento ante seus pares, avaliou o banco.