Reestruturação da Rossi leva a apostas em retomada de lucro
A construtora mais endividada do país está conseguindo se beneficiar da iniciativa de vender ativos e reduzir suas operações
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2013 às 09h18.
São Paulo- A Rossi Residencial SA , construtora mais endividada do País, está conseguindo se beneficiar da iniciativa de vender ativos e reduzir suas operações. As ações fecharam abril com o primeiro ganho mensal este ano.
A empresa, que tem entre os acionistas a Reco Aster, do fundo soberano de Cingapura, e a Vinci Partners, está saindo do segmento de baixa renda e de vários mercados regionais para se concentrar em apartamentos que custam de R$ 200.000 a R$ 1 milhão em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, disse o diretor presidente, Leonardo Diniz, em entrevista.
As medidas vão ajudar a Rossi a voltar à lucratividade este ano e a gerar fluxo de caixa a partir de julho, disse ele.
A Rossi e a Cyrela Brazil Realty SA lideram a retomada do setor, que se endividou em excesso para financiar uma expansão agressiva e depois teve que arcar com um estoque de unidades não vendidas por ter exagerado nas estimativas de demanda, segundo Wesley Bernabe, analista do Banco do Brasil.
A dívida da Rossi equivale a 123 por cento de seu capital. É o maior nível entre as 10 maiores construtoras residenciais do País por valor de mercado, de acordo com dados da Bloomberg.
“Antes, o foco da empresa era crescimento, vendas e lançamentos”, disse Diniz na Bloomberg em São Paulo. “O foco agora é gerar caixa e reduzir a alavancagem.”
A Rossi está em negociações com fundos de private equity para vender uma participação na Rossi Urbanizadora, que constrói bairros planejados, disse Diniz, sem dar mais detalhes. A companhia também está vendendo até R$ 300 milhões em terrenos nas regiões em que pretende reduzir as operações, disse o executivo.
São Paulo- A Rossi Residencial SA , construtora mais endividada do País, está conseguindo se beneficiar da iniciativa de vender ativos e reduzir suas operações. As ações fecharam abril com o primeiro ganho mensal este ano.
A empresa, que tem entre os acionistas a Reco Aster, do fundo soberano de Cingapura, e a Vinci Partners, está saindo do segmento de baixa renda e de vários mercados regionais para se concentrar em apartamentos que custam de R$ 200.000 a R$ 1 milhão em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, disse o diretor presidente, Leonardo Diniz, em entrevista.
As medidas vão ajudar a Rossi a voltar à lucratividade este ano e a gerar fluxo de caixa a partir de julho, disse ele.
A Rossi e a Cyrela Brazil Realty SA lideram a retomada do setor, que se endividou em excesso para financiar uma expansão agressiva e depois teve que arcar com um estoque de unidades não vendidas por ter exagerado nas estimativas de demanda, segundo Wesley Bernabe, analista do Banco do Brasil.
A dívida da Rossi equivale a 123 por cento de seu capital. É o maior nível entre as 10 maiores construtoras residenciais do País por valor de mercado, de acordo com dados da Bloomberg.
“Antes, o foco da empresa era crescimento, vendas e lançamentos”, disse Diniz na Bloomberg em São Paulo. “O foco agora é gerar caixa e reduzir a alavancagem.”
A Rossi está em negociações com fundos de private equity para vender uma participação na Rossi Urbanizadora, que constrói bairros planejados, disse Diniz, sem dar mais detalhes. A companhia também está vendendo até R$ 300 milhões em terrenos nas regiões em que pretende reduzir as operações, disse o executivo.