Mercados

Preocupações sobre Ucrânia e China pesam sobre ações

Dados fracos sobre a atividade industrial na China e preocupações sobre novos sinais de conflito na Ucrânia pesavam sobre os mercados europeus


	Bolsa de Londres: às 7h50, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 0,88 por cento, a 1.339 pontos
 (Facundo Arrizabalaga/AFP)

Bolsa de Londres: às 7h50, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 0,88 por cento, a 1.339 pontos (Facundo Arrizabalaga/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 08h42.

Londres - As ações europeias caíam nesta segunda-feira, à medida que dados fracos sobre a atividade industrial na China e preocupações sobre novos sinais de conflito na Ucrânia pesavam sobre os mercados da região.

Às 7h50 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 0,88 por cento, a 1.339 pontos. O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 caía 1,37 por cento para 3.134 pontos, atingindo um nível abaixo de sua média móvel simples de 50 dias -- um sinal de mais fraqueza no curto prazo para operadores técnicos.

Os volumes de negócios estavam reduzidos pois o mercado britânico está fechado por feriado. As tensões na Ucrânia entraram no foco de investidores depois que militantes pró-Rússia invadiram um posto policial ucraniano em Odessa no domingo e libertaram cerca de 70 outros militantes. A Reuters noticiou um duro confronto fora do reduto de rebeldes pró-Rússia de Slaviansk nesta segunda-feira.

"O caminho de menor resistência no mercado parece ser para baixo, especialmente com a escalada na Ucrânia", disse Luc Bocahut, administrador de portfólio da Tiverton Trading.

"Tivemos uma boa subida até aqui, então as pessoas serão rápidas em realizar os lucros", disse ele. Os dados fracos da China também impactaram o apetite por ações. A leitura final do Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC/Markit da China para abril chegou em 48,1, abaixo da leitura preliminar de 48,3. A produção e as novas encomendas se contraíram em abril, e novas encomendas de exportação voltaram a território de contração.

Estrategistas de equity do UBS cortaram sua classificação da China para "neutro", com o banco suíço acrescentando em uma nota de pesquisa que há um risco de que o crescimento econômico chinês pode desacelerar para cerca de 5 por cento no ano que vem ante pouco mais de 7 por cento no presente.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFTSEMercado financeiro

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame