Preocupações com China e Ucrânia derrubam mercado
Feriado de Carnaval manteve os mercados fechados no início da semana e nesta manhã
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2014 às 14h40.
São Paulo - A bolsa brasileira recuava nesta quarta-feira, precificando preocupações com a economia da China e a tensão envolvendo a Ucrânia, após o feriado de Carnaval ter mantido os mercados fechados no início da semana e nesta manhã.
Às 14h31, o Ibovespa caía 0,95 por cento, a 46.648 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.
As ações da mineradora Vale lideravam as influências negativas sobre o índice, afetadas pelo preço do minério de ferro no mercado asiático. Os preços caíram para seu nível mais baixo desde o final de junho, pressionados pela lenta demanda do maior consumidor global, a China. "O mercado vai começar com força mesmo amanhã, mas para hoje o cenário é negativo... Na China, foi anunciado que a meta de crescimento econômico para 2014 ficou no mesmo número do ano passado", disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM.
A China prometeu travar uma guerra contra a poluição e reduzir o ritmo dos investimentos para buscar uma expansão mais sustentável, com seu primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmando que a meta de crescimento econômico para este ano é de 7,5 por cento. A China cresceu 7,7 por cento em 2013, um pouco acima da meta estabelecida para o ano de 7,5 por cento.
Papéis de siderúrgicas também recuavam, com destaque para CSN, cujo balanço trimestral, divulgado na sexta-feira, desagradou o mercado. Segundo Monteiro, a bolsa brasileira precificava ainda tensões envolvendo a Ucrânia no início da semana, quando a iminência de um ataque da Rússia contra o país provocou turbulências nos mercados globais.
Os ADRs brasileiros negociados em Nova York tombaram 2 por cento na segunda-feira, dia que também foi de perdas para as bolsas norte-americanas. Porém, nesta quarta, o tom era de certa calmaria, diante de conversas entre Estados Unidos e Rússia para aliviar as tensões.
Ações de bancos também recuavam, enquanto a companhia de logística ALL tinha a maior alta do índice.
São Paulo - A bolsa brasileira recuava nesta quarta-feira, precificando preocupações com a economia da China e a tensão envolvendo a Ucrânia, após o feriado de Carnaval ter mantido os mercados fechados no início da semana e nesta manhã.
Às 14h31, o Ibovespa caía 0,95 por cento, a 46.648 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.
As ações da mineradora Vale lideravam as influências negativas sobre o índice, afetadas pelo preço do minério de ferro no mercado asiático. Os preços caíram para seu nível mais baixo desde o final de junho, pressionados pela lenta demanda do maior consumidor global, a China. "O mercado vai começar com força mesmo amanhã, mas para hoje o cenário é negativo... Na China, foi anunciado que a meta de crescimento econômico para 2014 ficou no mesmo número do ano passado", disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM.
A China prometeu travar uma guerra contra a poluição e reduzir o ritmo dos investimentos para buscar uma expansão mais sustentável, com seu primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmando que a meta de crescimento econômico para este ano é de 7,5 por cento. A China cresceu 7,7 por cento em 2013, um pouco acima da meta estabelecida para o ano de 7,5 por cento.
Papéis de siderúrgicas também recuavam, com destaque para CSN, cujo balanço trimestral, divulgado na sexta-feira, desagradou o mercado. Segundo Monteiro, a bolsa brasileira precificava ainda tensões envolvendo a Ucrânia no início da semana, quando a iminência de um ataque da Rússia contra o país provocou turbulências nos mercados globais.
Os ADRs brasileiros negociados em Nova York tombaram 2 por cento na segunda-feira, dia que também foi de perdas para as bolsas norte-americanas. Porém, nesta quarta, o tom era de certa calmaria, diante de conversas entre Estados Unidos e Rússia para aliviar as tensões.
Ações de bancos também recuavam, enquanto a companhia de logística ALL tinha a maior alta do índice.