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PMIs, Smart Fit, MRV, BR Properties e o que mais move o mercado

Bolsas avançam, apesar de dados abaixo das estimativas; mercado aguarda discurso de Powell, nesta semana

Obra da MRV: construtora quer abranger diferentes tipos de clientes | Foto: Germano Luders/ Exame (Germano Luders/Site Exame)

Obra da MRV: construtora quer abranger diferentes tipos de clientes | Foto: Germano Luders/ Exame (Germano Luders/Site Exame)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 23 de agosto de 2021 às 07h12.

Última atualização em 23 de agosto de 2021 às 07h59.

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As principais bolsas internacionais sobem nesta manhã de segunda-feira, 23, recuperando parte das perdas da última semana, quando a ata do Federal Reserve (Fed) aumentou a cautela de investidores quanto à redução dos estímulos monetários nos Estados Unidos. 

O tema deve seguir sendo discutido nas mesas de negociação, já que há grande expectativa de que o presidente do Fed, Jerome Powell, dê mais detalhes sobre o chamado “tapering” em seu discurso no Simpósio de Jackson Hole, nesta sexta-feira, 30. 

PMI

Investidores ainda seguem atentos à bateria de índices de gerente de compras (PMIs, na sigla em inglês) divulgados na Europa. Embora acima dos 50 pontos, que divide a expansão da contração econômica, os PMIs saíram abaixo das expectativas na Europa, com destaque para a produção industrial alemã, que ficou em em 62,7 pontos ante perspectiva de 65 pontos. 

Embora mais fracos do que o esperado, parte do mercado vê os números com um bom sinal de recuperação. “Ainda assim, os dados sobre a atividade corrente continuam excepcionalmente fortes e o emprego está crescendo, já que a reabertura da economia significa demanda por trabalhadores”, avaliam analistas do ING em relatório. 

Nos Estados Unidos, os PMIs industrial, composto e de serviços serão divulgados ainda nesta manhã, com expectativas de saírem a 62,8, 58,3 e 59,4 pontos, respectivamente. Por lá, também sairão dados de vendas de casas usadas, um dos principais indicadores do mercado imobiliário do país. 

Planalto vs STF

No Brasil, investidores avaliam as desavenças políticas de Brasília, em especial a tensão entre o governo de Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal. No fim de semana, o ministro Gilmar Mendes chegou a usar as redes sociais para criticar a “fabricação artificial de crises institucionais”. No mercado, os atritos têm aumentado a cautela dos investidores, pressionando o câmbio e a bolsa. 

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Smart Fit

Em entrevista à Exame, o CEO e fundador da Smat Fit (SMFT3), Edgard Corona, deu detalhes sobre o plano de expansão de sua rede de academias, que já é a maior do Brasil e da América Latina. 

Segundo Corona, a empresa tem investido pesado em tecnologia para que seus instrutores tenham mais tempo para auxiliar a realização de exercícios, oferecendo uma melhor experiência aos clientes. 

Tiramos das mãos do instrutor todas as atribuições que não o core para que ele tenha mais tempo para corrigir a postura dos alunos nos exercícios e motivá-los, que são práticas que fazem a diferença. Em vez de ele montar o treino ao mesmo tempo em que atende outros alunos, deixamos que o app identifique o treino mais apropriado, que foi montado com o conhecimento de profissionais de educação física”, afirma Corona. Confira a entrevista completa.

MRV 

Principal incorporadora do país, a MRV (MRVE3) tem trabalhado para expandir sua atuação para diferentes tipos de clientes como forma de diversificação de receita em um ambiente de pressão de custos, com a alta da inflação. 

“Estamos pisando no acelerador, explorando o grande déficit de habitação no país. Queremos atuar em diferentes estratos da população. Hoje, na altíssima renda, a demanda é igual à oferta. Mas, para baixo, tem espaço”, disse Eduardo Fischer, CEO da MRV, em entrevista à Exame Invest publicada neste fim de semana. Confira.

BR Properties

A BR Properties (BRPR3) informou ter encerrado seu plano de recompra de ações, tendo obtido 99,95% dos papéis que havia se proposto a comprar ainda em 2020. Ao todo, foram adquiridas 10.994.600 ações por 94,888 milhões de reais, sendo o custo médio por ação de 8,63 reais.

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