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Plano de investimentos da Petrobras é crucial para o curto prazo

Mercado aguarda definição para identificar o perfil da nova composição do Conselho da estatal

“Achamos difícil o plano ficar inalterado, mas certamente receberíamos bem a notícia”, afirmam analistas do Deutsche Bank (Divulgação)

“Achamos difícil o plano ficar inalterado, mas certamente receberíamos bem a notícia”, afirmam analistas do Deutsche Bank (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 06h12.

São Paulo – Apesar de as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) terem subido após os resultados do primeiro trimestre, os investidores e analistas aguardam com apreensão a definição sobre o plano de investimentos da estatal de petróleo até 2015.

“O principal evento de curto prazo continua o anúncio da revisão do plano”, afirmam os analistas do Santander Christian Audi e Vicente Falanga Neto. O plano de 224 bilhões de dólares foi apresentado para o Conselho de Administração na sexta-feira (13), mas não foi aprovado. Segundo a Petrobras, foram solicitados estudos e análises adicionais.

Para os analistas do BTG Pactual, Gustavo Gattass e Rafael Fonseca, a postura do Conselho pode ser considerada uma grande mudança, caso a decisão seja não aumentá-lo. “Se o conselho da Petrobras se mostrar mais cauteloso com o fluxo de caixa futuro, pode aumentar a confiança na companhia”, explica o banco.

Sem mudanças?

O Itaú BBA considera que o valor pode chegar a 240 bilhões de dólares, o que representa um aumento de 7%. “Entretanto, o já anunciado plano apenas para o pré-sal era de 21 bilhões de dólares. Por sua vez, há um argumento para que o plano seja mantido estável porque o governo está tentando reduzir os gastos”, lembram os analistas do Itaú BBA, Paula Kovarsky e Diego Mendes.

“Achamos difícil o plano ficar inalterado, mas certamente receberíamos bem a notícia”, ressaltam Marcus Sequeira e Luiz Fonseca, do Deutsche Bank. A expectativa é de que o Conselho volte a se reunir na próxima sexta-feira (16). Mesmo com a alta dos papéis ontem, as ações da Petrobras ainda amargam uma queda de aproximadamente 10% no ano.

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