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PIB dos EUA e dólar dão fôlego de alta às taxas de juros

O resultado fez a moeda, que abriu em queda, virar para o positivo ante o real, testando os R$ 2,44


	Bovespa: às 10h08, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 apontava 12,04%
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: às 10h08, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 apontava 12,04% (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 10h58.

São Paulo - Os juros futuros acompanham, nesta manhã, as reações do dólar e das taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos ao dado que confirmou expansão da economia norte-americana no segundo trimestre de 2014.

O resultado fez a moeda, que abriu em queda, virar para o positivo ante o real, testando os R$ 2,44. Os Treasuries também inverteram a direção e, somados, garantiram a elevação dos juros projetados pelos contratos negociados na BM&FBovespa.

Às 10h08, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 apontava 12,04%, depois de alcançar a máxima de 12,06%. No ajuste de ontem, projetava 11,95%. O dólar à vista reduzia a alta para 0,21%, a R$ 2,435.

Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, o PIB do país cresceu à taxa anualizada de 4,6% no segundo trimestre de 2014. O resultado veio em linha com as expectativas (4,6%) e representa a expansão mais rápida desde o quarto trimestre de 2011.

A leitura anterior, um mês atrás, havia indicado crescimento de 4,2%.

Os juros dos Treasuries com vencimento no longo prazo, que caíam, inverteram a trajetória. Às 10h13, o juro da T-note de 10 anos era de 2,541%, após alcançar a máxima intraday de 2,545%. No fim da tarde de ontem, estava em 2,507%.

O clima eleitoral também permeia os negócios. Para o fim do dia, é esperada pesquisa Datafolha sobre a corrida à Presidência.

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