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Petróleo sobe com risco da tempestade Isaac

Os contratos também encontram suporte na especulação de que o Fed, o banco central norte-americano, poderá adotar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo

Plataforma: a tempestade tropical Isaac pode comprometer parte da produção de petróleo e capacidade de refino dos EUA (Alfredo Estrella/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 23h25.

Londres - Os contratos futuros do petróleo operam em alta nesta segunda-feira em meio a preocupações de que a tempestade tropical Isaac comprometa parte da produção de petróleo e capacidade de refino dos EUA.

"O Isaac é o primeiro furacão deste ano e está forçando produtores na Costa do Golfo dos EUA a reduzir a produção em cerca de 330 mil barris de petróleo e mais de 370 milhões de pés cúbicos de gás natural por dia", disse a JBC Energy em comunicado.

Os contratos também encontram suporte na especulação de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, poderá adotar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo. Por este motivo, os investidores ficarão de olho no simpósio anual de Jackson Hole. Na sexta-feira (31), o presidente do Fed, Ben Bernanke, falará no evento e foi lá, em 2010, que ele preparou o terreno para a segunda rodada de estímulos.

A expectativa é que as possíveis medidas do Fed ampliem a demanda por combustíveis nos EUA, o maior consumidor de petróleo do mundo. Além disso, a diminuição da produção e das importações da commodity por causa do Isaac podem levar a uma queda ainda maior das reservas de petróleo dos Estados Unidos.

"Reportagens da mídia de que a Agência Internacional de Energia (AIE) pode liberar parte de suas reservas estratégicas no começo de setembro está evitando uma alta mais forte nos preços (dos contratos)", afirmou o Commerzbank em nota.

O banco alemão, no entanto, ressaltou que acha improvável que haja uma liberação coordenada de reservas, visto que ainda não há gargalos de abastecimento.

Às 8h45 (pelo horário de Brasília), o Brent para outubro subia 0,51%, para US$ 114,10 o barril, na plataforma ICE, em Londres, enquanto o WTI, também para outubro, avançava 0,79%, para US$ 96,61 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). As informações são da Dow Jones.

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Londres - Os contratos futuros do petróleo operam em alta nesta segunda-feira em meio a preocupações de que a tempestade tropical Isaac comprometa parte da produção de petróleo e capacidade de refino dos EUA.

"O Isaac é o primeiro furacão deste ano e está forçando produtores na Costa do Golfo dos EUA a reduzir a produção em cerca de 330 mil barris de petróleo e mais de 370 milhões de pés cúbicos de gás natural por dia", disse a JBC Energy em comunicado.

Os contratos também encontram suporte na especulação de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, poderá adotar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo. Por este motivo, os investidores ficarão de olho no simpósio anual de Jackson Hole. Na sexta-feira (31), o presidente do Fed, Ben Bernanke, falará no evento e foi lá, em 2010, que ele preparou o terreno para a segunda rodada de estímulos.

A expectativa é que as possíveis medidas do Fed ampliem a demanda por combustíveis nos EUA, o maior consumidor de petróleo do mundo. Além disso, a diminuição da produção e das importações da commodity por causa do Isaac podem levar a uma queda ainda maior das reservas de petróleo dos Estados Unidos.

"Reportagens da mídia de que a Agência Internacional de Energia (AIE) pode liberar parte de suas reservas estratégicas no começo de setembro está evitando uma alta mais forte nos preços (dos contratos)", afirmou o Commerzbank em nota.

O banco alemão, no entanto, ressaltou que acha improvável que haja uma liberação coordenada de reservas, visto que ainda não há gargalos de abastecimento.

Às 8h45 (pelo horário de Brasília), o Brent para outubro subia 0,51%, para US$ 114,10 o barril, na plataforma ICE, em Londres, enquanto o WTI, também para outubro, avançava 0,79%, para US$ 96,61 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). As informações são da Dow Jones.

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