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Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2010 às 14h04.
Por Regina Cardeal
Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, após duas sessões de queda, depois que os dados mostraram que as importações do produto pela China atingiram níveis recordes. A contínua desvalorização do dólar também favoreceu o desempenho positivo do petróleo.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o petróleo para novembro fechou em alta de US$ 1,34, ou 1,64%, a US$ 83,01 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para novembro fechou em alta de US$ 1,09, ou 1,37%, a US$ 84,64 o barril.
A China importou 5,67 milhões de barris de petróleo em setembro, o maior volume mensal da história e um aumento de 35% na comparação ano a ano, com o crescimento da demanda e da atividade doméstica de refino. Além disso, a Agência Internacional de Energia revisou em alta sua previsão para a demanda global por petróleo em 2010 e 2011 após um terceiro trimestre mais forte do que o esperado, embora tenha reduzido as expectativas para o aumento dos preços no próximo ano.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por sua vez, deve decidir por manter a produção estável quando se reunir amanhã em Viena. Wilson Pastor, ministro do Petróleo do Equador e atual presidente da Opep, disse que "há um consenso entre os membros" para não alterar o limite de produção.
O petróleo também foi ajudado pela queda do dólar, que prosseguiu depois que a ata do Fed, divulgada ontem, impulsionou as expectativas de que o banco central norte-americano vai agir para estimular a economia, mantendo os juros baixos por mais tempo do que o esperado. O dólar fraco torna o petróleo mais barato para compradores com outras moedas. O recente declínio do dólar desencadeou um rali que levou o petróleo a superar US$ 84 na semana passada.
Na França, pelo meses 11 das 12 refinarias são afetadas pela greve nos portos de Fos e Lavéra, o terceiro maior terminal petroleiro do mundo. A petroleira Total SA disse que a greve a forçou a fechar todas as suas refinarias francesas. As informações são da Dow Jones.