Mercados

Petróleo se recupera de mínima de 3 semanas e fecha em alta

Queda foi influenciada por inundações recordes na principal província produtora de petróleo no Canadá, que ameaçam as exportações para os Estados Unidos


	O petróleo de referência nos EUA registrou forte recuperação, após o nível mais baixo desde 4 de junho
 (Getty Images)

O petróleo de referência nos EUA registrou forte recuperação, após o nível mais baixo desde 4 de junho (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 18h48.

Nova York - Os futuros do petróleo Brent e os do WTI, negociado nos EUA, recuperaram-se nesta segunda-feira de uma mínima de três semanas, fechando em alta com inundações recordes na principal província produtora de petróleo no Canadá, que ameaçam as exportações para os Estados Unidos.

Um importante oleoduto canadense com capacidade para quase 1 milhão de barris por dia (bpd) de petróleo permaneceu fechado na segunda-feira após detecção de um pequeno vazamento no final de semana, disse um porta-voz da operadora Enbridge.

A ameaça às exportações canadenses foi ofuscada por temores de que uma crise de crédito na China possa afetar a demanda do segundo consumidor mundial de petróleo, o que arrastou mais cedo o Brent para menos de 100 dólares por barril, estendendo uma queda de quase 5 % da semana passada.

O petróleo de referência nos EUA registrou forte recuperação, após o nível mais baixo desde 4 de junho.

O Brent para entrega em agosto fechou com alta de 0,25 dólar, a 101,16 dólares o barril, depois de cair para 99,67 dólares. Na semana passada, o Brent perdeu 4,7 %.

O petróleo nos EUA para entrega em agosto subiu 1,49 dólar, para fechar a 95,18 dólares o barril, após mínima de três semanas de 92,67 dólares.

Acompanhe tudo sobre:CanadáEnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPetróleo

Mais de Mercados

Onde investir em 2025: Wall Street aponta os 4 setores mais lucrativos

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”