Petrobras dispara; Selic 13,75…
Petróleo puxa a bolsa A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou oficialmente que vai diminuir a produção mundial de petróleo em 1,2 milhão de barris por dia, para 32,5 milhões de barris — em outubro, a produção chegou a 33,8 milhões de barris. É o primeiro corte de produção desde 2008. Países extratores […]
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2016 às 17h55.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.
Petróleo puxa a bolsa
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou oficialmente que vai diminuir a produção mundial de petróleo em 1,2 milhão de barris por dia, para 32,5 milhões de barris — em outubro, a produção chegou a 33,8 milhões de barris. É o primeiro corte de produção desde 2008. Países extratores de petróleo que não fazem parte da Opep concordaram em também cortar a produção em 600.000 barris ao dia, com a Rússia liderando esse corte. A expectativa do cartel com a redução é manter o preço do barril entre 55 dólares e 60 dólares. Depois do anúncio, o preço do petróleo no contrato futuro Brent, negociado em Londres, chegou a 50,45 dólares, uma alta de 8,78%. Na bolsa, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras, que subiram 9,14% e 10,6%, respectivamente, estiveram entre as mais negociadas e impulsionaram o Ibovespa, que fechou o dia com alta de 1,51%, em 61.906 pontos. Apesar disso, o índice encerrou novembro com queda de 4,65%, a primeira queda mensal desde maio.
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Fibria despenca
Dia ruim para os acionistas da fabricante de papel e celulose Fibria na bolsa. Os papéis da companhia tiveram o pior desempenho do Ibovespa, fechando em queda de 7,07%. O presidente da companhia anunciou que vai aumentar o preço da tonelada de celulose no decorrer do ano que vem, depois do já anunciado aumento de 20 dólares a tonelada que será feito em dezembro. Somam-se a isso a queda do dólar e o rebaixamento da empresa pelo banco Santander, que mudou a recomendação das ações de “comprar” para “manter”. As fabricantes de papel e celulose Suzano e Klabin também caíram: 3,75% e 3,14%, respectivamente.
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Dólar de novembro
No último dia do mês, o dólar fechou em queda de 0,25%, cotado em 3,38 reais. A quarta-feira não foi o suficiente, no entanto, para impedir que o dólar tivesse a maior alta mensal em relação ao real desde setembro de 2015, quando o Brasil teve sua nota reduzida pelas agências classificadoras de risco. Em novembro, a moeda americana valorizou 6,23%. No ano, o dólar registra queda acumulada de 14,38%.
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Dia ruim no mercado de aço
O preço do minério de ferro futuro despencou 3,4% na China nesta quarta-feira, levando junto as ações do mercado de mineração no Ibovespa. O vergalhão de aço e o carvão também registraram as maiores baixas históricas, 6% e 8,1%, respectivamente. A siderúrgica Usiminas foi a mais afetada, despencando 3,49%, um dos piores desempenhos do Ibovespa. A metalúrgica Gerdau também deve desempenho ruim, caindo 3,47%. E a mineradora Vale teve dia ruim no pregão, com queda de 3,84% nos papéis ordinários.
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Selic em 13,75%
Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) abaixou a taxa básica de juro (Selic) para 13,75%. O Copom já havia reduzido a taxa no mês passado, para 14%, a primeira baixa em quatro anos. Em nota, o BC afirmou que a baixa da Selic se deu por unanimidade, num cenário econômico que deve demorar mais para se recuperar do que o esperado inicialmente. As reduções nas projeções da inflação, para 6,6% no final do ano, pelo boletim Focus, também influenciaram a baixa.
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Celg vendida
A companhia elétrica italiana Enel foi a única a apresentar proposta no leilão da Celg D, subsidiária goiana da Eletrobras, e arrematou cerca de 95% das ações da companhia por 2,18 bilhões de reais. A estatal Eletrobras receberá 1,065 bilhão por sua participação na Celg D, acima do valor mínimo de 913 milhões estipulado no leilão. A venda animou o governo, que deve continuar com o plano de venda de ativos e privatizações. “Esse leilão é o primeiro de uma série que o governo federal planeja, um marco importante e um balizador desse processo”, afirmou o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone.
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Novidades na XP
A empresa de investimentos XP está negociando a compra da Rico, segunda maior corretora independente do país. A primeira do ranking é a própria XP. As informações são da coluna Primeiro Lugar, da nova edição da revista EXAME. Pelo que vem sendo negociado, a XP comprará 100% das ações da concorrente. A Rico tem hoje 8 bilhões de reais sob custódia e sua carteira de 120.000 clientes cresce 10% ao mês. Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, a XP está iniciando os preparativos para abrir o capital em 2017.
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PIB cai mais uma vez
O PIB do Brasil encolheu 0,8% no terceiro trimestre deste ano em relação ao registrado no trimestre anterior, conforme divulgado pelo IBGE. O encolhimento é ligeiramente menor do que o esperado pelo mercado, de 0,9%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a queda foi de 2,9%. É o sétimo trimestre de retração da economia brasileira, pondo em xeque as últimas esperanças do mercado de que a economia já estaria dando sinais de recuperação. Depois do anúncio, o presidente Michel Temer disse que é preciso “serenidade e paciência para fazer a travessia” até que as medidas do governo surtam efeito positivo na economia. Falar é fácil, difícil é esperar.