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Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2010 às 10h42.
SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - Os mercados globais
repercutiam positivamente nesta segunda-feira dados confirmando
a força da economia chinesa, além de regras bancárias menos
duras que as temidas sob o acordo de Basileia III.
No Brasil, investidores também digeriam acordos anunciados
pelas empresas de mineração e logística do empresário Eike
Batista [ID:nN13175085]. Além disso, as instituições
financeiras elevaram a previsão de inflação e Selic no ano que
vem, apesar dos esforços do Banco Central para mostrar que o
cenário está mais benigno.
A produção industrial da China avançou 13,9 por cento em
agosto, superando as previsões de analistas, enquanto os preços
ao consumidor no país subiram 3,5 por cento no mesmo mês
[ID:nN13170956]. Os dados ajudaram a minimizar os temores sobre
o ritmo da recuperação global e contribuíam para o avanço das
commodities .
Outro foco de preocupação recente, as novas regras de
capital bancário sob o acordo de Basileia III, também perdia
força. No domingo, os reguladores anunciaram um processo mais
gradual de implementação das exigências, que pode se estender,
em parte, até 2019 [ID:nN13191092].
Ações de bancos na Europa subiram e ajudaram o principal
índice do continente a fechar no maior nível desde
abril.
O Ibovespa avançava mais de 1 por cento e o dólar recuava
frente ao real pela nona sessão consecutiva, apesar de o Banco
Central já ter feito um leilão de compra da moeda
norte-americana nesta manhã.
As projeções de juros exibiam alta, depois que o relatório
Focus apontou aumento das estimativas para o IPCA de 2011 de
4,85 para 4,90 por cento e do juro básico no final do ano que
vem de 11,50 para 11,75 por cento.
A elevação se deu apesar do tom da ata da última reunião do
Comitê de Política Monetária (Copom), em que o BC foi mais
claro sobre sua avaliação de que diminuíram os riscos ao
cenário inflacionário.
Veja como estavam os principais mercados às 13h30 desta
segunda-feira:
CÂMBIO
O dólar era cotado a 1,716 real, em baixa de 0,23 por cento
em relação ao fechamento anterior.
BOVESPA
O Ibovespa subia 1,68 por cento, a 67.927 pontos. O volume
financeiro na bolsa era de 3,03 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros ganhava 2,2 por
cento, a 33.641 pontos.
JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,34 por cento ao ano, ante
11,30 por cento no ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,2869 dólar, ante
1,2677 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 136,625 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,947 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS
O risco Brasil cedia 2 pontos, a 210 pontos-básicos. O
EMBI+ subia 1 ponto, a 280 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones exibia alta de 0,30 por cento, a
10.494 pontos, o S&P 500 subia 0,68 por cento, a 1.117
pontos. O Nasdaq Composite ganhava 1,31 por cento, aos
2.271 pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais
próximo subia 0,8 dólar, a 77,24 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, avançava, oferecendo rendimento de 2,752
por cento ante 2,795 por cento no fechamento anterior.
(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )
(Por Daniela Machado; Edição de Vanessa Stelzer)