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PANORAMA2-Aversão a risco predomina por Irlanda e China

SÃO PAULO, 16 de novembro (Reuters) - A preocupação com um aperto monetário na China e com os problemas fiscais na Irlanda incentivava a aversão a risco nos mercados internacionais nesta terça-feira, com bolsas em baixa de cerca de 1 por cento. Os preços das commodities recuavam mais de 1 por cento, segundo o índice […]

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 12h28.

SÃO PAULO, 16 de novembro (Reuters) - A preocupação com um
aperto monetário na China e com os problemas fiscais na Irlanda
incentivava a aversão a risco nos mercados internacionais nesta
terça-feira, com bolsas em baixa de cerca de 1 por cento.

Os preços das commodities recuavam mais de 1 por
cento, segundo o índice Reuters-Jefferies, com a preocupação
sobre o possível controle de preços de alimentos a ser adotado
pelos chineses. O efeito da queda das matérias-primas era
sentido na Bovespa, onde o principal índice recuava abaixo de
70 mil pontos em dia de vencimento de opções sobre ações.

Em Xangai, de madrugada, a bolsa caiu quase 4 por
cento, para o menor nível em um mês [ID:nN16294343].

Na Europa, os ministros das Finanças da zona do euro se
reúnem para discutir saídas para a crise da dívida na Irlanda.
O primeiro-ministro do país fará um comunicado ao Parlamento
por volta de 15h (horário de Brasília).

O cenário era propício para o dólar manter a tendência de
alta dos últimos dias, superando 1,73 real no Brasil e operando
abaixo de 1,36 dólar por euro .

No mercado de juros futuros, as perspectivas maiores de
inflação e juros para o ano que vem, refletidas no relatório
Focus do Banco Central, pressionavam os DIs na BM&FBovespa.

A estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 aumentou para 5,05 por cento,
contra 4,99 por cento na semana passada. O prognóstico da Selic
para 2011 foi de 11,75 para 12 por cento [ID:nN16295846].

Na agenda de indicadores norte-americanos, a principal
surpresa foi com a deflação do núcleo dos preços no atacado.
Excluindo alimentos e energia, o índice perdeu 0,6 por cento em
outubro, a maior queda em quatro anos. [ID:nN16100970]

A produção industrial nos Estados Unidos ficou estável em
outubro, contrariando a expectativa de uma alta de 0,2 por
cento. O uso da capacidade instalada também permaneceu estável
em 74,8 por cento em outubro [ID:nN16134864].

Veja como estavam os principais mercados às 13h25 desta
terça-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,730 real, em alta de 0,35 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa cedia 1,13 por cento, para 69.575 pontos. O
volume financeiro na bolsa era de 3,8 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros recuava 1,82 por
cento, a 34.844 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 estava em 11,53 por cento ao ano ante
11,52 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3573 dólar,
ante 1,3583 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, recuava para 139,000 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,279 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 1 ponto para 170 pontos-básicos. O
EMBI+ subia 4 pontos, a 241 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones perdia 0,87 por cento, a 11.104
pontos, o S&P 500 recuava 0,78 por cento, a 1.188
pontos, e o Nasdaq tinha desvalorização de 0,84 por
cento, aos 2.492 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto declinava 1,58
por cento, a 83,29 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,89 por
cento ante 2,96 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de xxxxx)

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