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Semana começa com poucos dados e positiva

SÃO PAULO - O viés positivo predominava nas principais praças financeiras internacionais nesta segunda-feira, marcada por uma agenda fraca no exterior. Índices acionários globais davam continuidade ao movimento ascendente da última semana, que foi amparado em melhores perspectivas para a economia internacional. O início de diálogo entre o governo no Egito e a oposição no […]

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 07h11.

SÃO PAULO - O viés positivo predominava nas principais praças financeiras internacionais nesta segunda-feira, marcada por uma agenda fraca no exterior. Índices acionários globais davam continuidade ao movimento ascendente da última semana, que foi amparado em melhores perspectivas para a economia internacional.

O início de diálogo entre o governo no Egito e a oposição no fim de semana também favorecia um abrandamento nas tensões geopolíticas, embora as discussões "sem precedentes" com o vice-presidente do país que incluem ainda os islâmicos não atendam à reivindicação chave dos manifestantes egípcios: o afastamento do presidente Hosni Mubarak.

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No segmento acionários, muitos agentes classificavam os momentos de queda como oportunidade para compra, o que ajudava o índice MSCI para ações globais  a subir 0,32 por cento. Para emergentes, o MSCI  apontava queda de 0,05. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão <.MIAPJ0000PUS> chegou a subir mais cedo, mas cedia 0,2 por cento às 7h40.

Ainda na Ásia, o Nikkei  encerrou com alta de 0,46 por cento, na máxima em nove meses. Na Europa, o FTSEurofirst 300 também mostrava elevação, de 1,02 por cento. O contrato futuro do S&P 500 seguia o tom e registrava acréscimo de 5,5 pontos em Nova York.

Entre as moedas, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta de divisas, oscilava ao redor da estabilidade. Ante o iene , o dólar era negociado a 82,35 ienes ante 82,17 ienes na sexta-feira. O euro subia a 1,3603 dólar ante 1,3585 dólar o último pregão.

No caso das commodities, o petróleo desvalorizava-se 0,05 dólar, a 88,98 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

Diferente do exterior, a pauta doméstica traz divulgações que merecem atenção. Além dos tradicionais dados semanais da pesquisa Focus e da balança comercial, a segunda-feira inclui números da indústria automobilística e também sobre a confiança no setor de serviços.

O Banco Central também realizará três leilões de compra de dólares com liquidação a termo. As liquidações serão em 16 de fevereiro, 23 de fevereiro e 9 de março.

E ainda vale monitorar a primeira visita oficial ao Brasil do secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner. O objetivo é melhorar a relação entre Washington e Brasilia e encontrar um ponto em comum em questões com a desvalorização da moeda chinesa.

Veja como ficaram os principais mercados na sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar foi cotado a 1,676 real, em alta de 0,36 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caiu 2,24 por cento, para 65.269 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 7,2 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,8 por cento perto do fechamento, a 34.914 pontos.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 estava em 12,42 por cento ao ano ante 12,36 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3583 dólar, ante 1,3637 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 134,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,746 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 7 pontos, para 158 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 9 pontos, a 242 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

Perto do fechamento, o índice Dow Jones <.DJI> subia 0,25 por cento, a 12.092 pontos, o S&P 500 <.SPX> avançava 0,29 por cento, a 1.310 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> tinha valorização de 0,56 por cento, aos 2.769 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 1,51 dólares, ou 1,67 por cento, a 89,03 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 3,64 por cento ante 3,55 por cento no fechamento anterior.

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