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PANORAMA1-Mercados aguardam dados dos EUA com viés positivo

SÃO PAULO, 17 de setembro (Reuters) - Os principais mercados financeiros globais imprimiam um tom benigno, mas ainda assim com certa cautela, ao encerramento da semana, quando mais uma vez a agenda econômica dos Estados Unidos estará sob os holofotes, particularmente com números relativos à confiança do consumidor norte-americano. Está prevista para esta sessão leitura […]

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2010 às 05h07.

SÃO PAULO, 17 de setembro (Reuters) - Os principais
mercados financeiros globais imprimiam um tom benigno, mas
ainda assim com certa cautela, ao encerramento da semana,
quando mais uma vez a agenda econômica dos Estados Unidos
estará sob os holofotes, particularmente com números relativos
à confiança do consumidor norte-americano.

Está prevista para esta sessão leitura preliminar de
setembro do índice Thomson Reuters/Universidade de Michigan
sobre a confiança do consumidor norte-americano. Em agosto, o
indicador ficou em 68,9. A previsão é que melhore para 70.

Antes, ainda será divulgado o índice de preços ao
consumidor de agosto, com expectativa de alta de 0,2 por cento
na taxa cheia e de 0,1 por cento no núcleo --ambas na
comparação mensal. Em julho, houve elevação de 0,3 e de 0,1 por
cento, respectivamente.

O índice MSCI para ações globais avançava
0,46 por cento pela manhã, enquanto o para ações emergentes
subia 0,84 por cento. O índice MSCI de ações da
região Ásia-Pacífico com exceção do Japão aumentava
1,22 por cento.

Notícias corporativas influenciavam positivamente, como a
decisão do Carrefour de investir 1,5 bilhão de euros para
revitalizar o seu modelo de hipermercado e a Johnson & Johnson
estar em conversas para pagar 1,75 bilhão de euros pelas ações
da Crucell, além dos resultados da Oracle e RIM divulgados na
véspera.

Também o desempenho das commodities era mais um ponto de
suporte às praças acionárias, com o cobre e o ouro
impulsionando o desempenho das mineradoras. Nas operações
eletrônicas em Nova York, o contrato do petróleo avançava 0,74
por cento, a 75,12 dólares o barril.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 verificava acréscimo
de 0,89 por cento. Nos EUA, onde a sessão terá vencimento
triplo --vencimento de índice futuro, opções sobre índice e
opções sobre ações-, os futuros apontavam para uma abertura
positiva. O contrato do S&P 500 ganhava 7,6 pontos.

Na Ásia, o Nikkei encerrou a jornada em Tóquio com
alta de 1,23 por cento, na máxima em seis semanas, ajudado pela
estabilização do iene após vendas expressivas da moeda pelo BC
esta semana, garantindo o melhor desempenho semanal do índice
neste ano, com aumento de 4,2 por cento. O índice da bolsa de
Xangai caiu 0,15 por cento.

No segmento cambial, o dólar era negociado ao redor da
estabilidade, a 85,78 ienes. O euro valorizava-se 0,15 por
cento, a 1,3097 dólar, o que influenciava a queda de 0,12 por
cento da divisa norte-americana ante uma cesta com as
principais moedas globais.

No Brasil, a genda é fraca, e foi marcada por dados de
inflação já divulgados.

A Fipe informou alta de 0,21 por cento no Índice de Preços
ao Consumidor (IPC) da cidade de São Paulo na segunda
quadrissemana de setembro. Projeções apuradas pela Reuters
apontavam alta de 0,18 por cento. Na primeira leitura do mês, o
indicador registrou inflação de 0,15 por cento.

Na sequência, a FGV divulgou aumento de 1,12 por cento no
Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de setembro. Projeções
apuradas pela Reuters apontavam para alta de 1,15 por cento
para o indicador, após elevação de 0,46 por cento em agosto.

Para ver a agenda do dia, clique [ID:nN16218338]

Veja como terminaram os principais mercados na
quinta-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,716 real, em baixa de 0,64 por cento em
relação ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa recuou 0,65 por cento, a 67.662 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 4,77 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 0,41 por
cento, a 33.673 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,39 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,33 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3076 dólar, frente a
1,3004 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 137,813 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,714 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 13 pontos, a 193 pontos-básicos. O
EMBI+ cedia 8 pontos, a 272 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones ganhou 0,21 por cento, a 10.594
pontos, o S&P 500 teve oscilação negativa de 0,04 por
cento, a 1.124 pontos. O Nasdaq Composite registrou
oscilação positiva de 0,08 por cento, aos 2.303 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
caiu 1,45 dólar, ou 1,91 por cento, a 74,57 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, cedia, oferecendo rendimento de 2,763
por cento ante 2,723 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por Paula Arend Laier; Edição de Vanessa Stelzer)

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