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Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2010 às 04h58.
SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - Notícias do fim de
semana sustentavam o apetite a risco nas principais praças
financeiras globais nesta segunda-feira, quando a agenda
econômica não reserva divulgações tão relevantes aos negócios.
No sábado, dados conhecidos na China mostraram um
aceleração acima do esperado no crescimento da produção
industrial e avanço nos investimentos, sugerindo que aquela
economia segue pujante, apesar dos esforços do governo para
desacelerar o crédito bancário e a especulação imobiliária
[ID:nN13170956].
Da Europa, os desdobramentos sobre Basileia III também
aliviaram temores sobre os efeitos das novas regras no setor
bancário mundial. Apesar de precisarem triplicar o total de
suas reservas de proteção contra uma futura crise, as
instituições terão prazo até 2019 para elevar o capital
necessário [ID:nN13169558].
O índice MSCI para ações globais avançava
0,76 por cento pela manhã, enquanto o para ações emergentes
subia 1,5 por cento.
Em Tóquio, o Nikkei encerrou em alta de 0,89 por
cento, enquanto o iene seguiu sua trajetória de valorização. O
índice da bolsa de Xangai fechou a sessão com acréscimo
de 0,94 por cento.
O europeu FTSEurofirst 300 verificava elevação de
0,81 por cento, com o euro valorizado a 1,2813 dólar. Os
futuros acionários em Wall Street também sinalizavam uma
abertura positiva, com o contrato do S&P 500 em alta de
9,8 pontos. O dólar recuava 0,59 por cento ante uma cesta com
as principais moedas globais .
Entre as commodities, o petróleo avançava 0,81 dólar, a
77,26 dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova York.
Na agenda, poucos dados no exterior e as tradicionais
divulgações de segunda-feira na pauta doméstica. O Banco
Central divulga entre 8h e 8h30 a pesquisa Focus e o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
apresenta o desempenho da balança comercial brasileira na
primeira semana de setembro às 11h.
Nos EUA, está previsto para as 15h o Orçamento federal
norte-americano relativo a agosto, que deve ficar deficitário
em 95 bilhões de dólares. Em julho, houve déficit de 103,6
bilhões de dólares.
Para ver a agenda do dia, clique [ID:nN13116436]
Veja como terminaram os principais mercados na
sexta-feira:
CÂMBIO
O dólar fechou a 1,720 real, em queda de 0,17 por cento em
relação ao fechamento anterior.
BOVESPA
O Ibovespa subiu 0,27 por cento, a 66.806 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 4,62 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 0,19 por
cento, a 32.912 pontos.
JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,29 por cento ao ano no
call das 16h, estável ante o ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,2682 dólar, ante
1,2694 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 136,500 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,973 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS
O risco Brasil caía 7 pontos, a 209 pontos-básicos. O EMBI+
recuava 6 pontos, a 277 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones subiu 0,46 por cento, a 10.462
pontos, o S&P 500 ganhou 0,49 por cento, a 1.109 pontos.
O Nasdaq Composite teve alta de 0,28 por cento, aos
2.242 pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
subiu 2,20 dólares, a 76,45 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,795 por
cento ante 2,757 por cento no fechamento anterior.
(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )
(Por Paula Arend Laier; Edição de Vanessa Stelzer)