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Ouro fecha em queda com retomada do apetite por risco

Fortalecimento do dólar, previsto pelo Citigroup, deve prejudicar o desempenho do metal neste ano


	Ouro: o contrato para fevereiro registrou desvalorização de 0,80% nesta sexta-feira
 (Getty Images)

Ouro: o contrato para fevereiro registrou desvalorização de 0,80% nesta sexta-feira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda nesta sexta-feira, com investidores deixando a segurança do metal e apostando em ativos mais arriscados.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para fevereiro, perdeu US$ 13,30 (0,80%) e fechou a US$ 1.656,60 a onça-troy, o menor patamar desde 9 de janeiro. Na semana, a queda acumulada foi de 1,80%. O ouro é considerado um "porto seguro", para o qual os investidores fogem em períodos de turbulência. Entretanto, com a melhora recente nos indicadores econômicos dos EUA e o desempenho forte de ativos mais arriscados, como as ações o metal perdeu seu atrativo.

Hoje o Citigroup rebaixou sua previsão para o ouro em 2013 para US$ 1.675,00 a onça-troy, de US$ 1.750,00 anteriormente. Segundo os analistas do banco, o dólar deve continuar a se fortalecer este ano, o que é prejudicial para o ouro, que é denominado na moeda norte-americana e assim se torna mais caro para compradores que usam outras divisas.

Ainda no noticiário do mercado de ouro, a agência estatal de notícias da China, Xinhua, divulgou hoje que a China Securities Regulatory Commission emitiu regras para a negociação de fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês) lastreados no metal. Isso abre caminho para que os ETFs de ouro sejam listados nas bolsas de valores locais. O país é o segundo maior produtor mundial de ouro e também o segundo maior consumidor, atrás apenas da Índia.

Para Tom Kendall, diretor de pesquisa do Credit Suisse, o lançamento de ETFs de ouro na China pode atrair um volume "substancial" de capital. Entretanto, taxas de adesão e gestão, além do tratamento tributário na comparação com outros produtos de ouro, devem exercer um papel central na atratividade desses ETFs. "Os investidores chineses já possuem vários canais de baixo custo para investirem no ouro físico", comenta. As informações são da Dow Jones.

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