Mercados

Ouro fecha em alta com relatório de emprego nos EUA

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para junho, ganhou US$ 10,40, fechando a US$ 1.645,20 a onça-troy

No início da sessão, o ouro oscilou entre pequenos ganhos e perdas, pressionado pela valorização do dólar (AFP)

No início da sessão, o ouro oscilou entre pequenos ganhos e perdas, pressionado pela valorização do dólar (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 16h20.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta sexta-feira após a divulgação de um relatório decepcionante sobre o mercado de trabalho (payroll) nos Estados Unidos em abril.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para junho, ganhou US$ 10,40 (0,6%), fechando a US$ 1.645,20 a onça-troy. Mesmo assim, na semana o metal acumulou perda de 1,2%.

No início da sessão, o ouro oscilou entre pequenos ganhos e perdas, pressionado pela valorização do dólar. Mas o metal passou a subir após o governo dos EUA divulgar que o país criou apenas 115 mil postos de trabalho em abril, bem abaixo da previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 168 mil.

Na opinião de alguns analistas, o dado desapontador sobre o mercado de trabalho aumenta a chance de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês) por parte do Federal Reserve. Essas medidas de estímulo geralmente provocam uma desvalorização do dólar, então os investidores se voltam para o ouro como uma forma de proteção.

Além disso, o ouro também recebeu suporte da tensão pré-eleições na Europa. No domingo, ocorre o segundo turno das eleições presidenciais na França e as eleições parlamentares na Grécia. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:MetaisOuroPreços

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado