Mercados

Ouro fecha em alta com aumento da inflação na China

Os preços do metal têm avançado lentamente, acumulando ganho de 0,3% nas últimas semanas


	Ouro: o contrato do metal com entrega para abril enncerrou a sessão com valorização de 0,07%
 (Mario Tama/Getty Images)

Ouro: o contrato do metal com entrega para abril enncerrou a sessão com valorização de 0,07% (Mario Tama/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 16h13.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em leve alta nesta segunda-feira, após dados na China mostrarem alta na inflação do país em fevereiro.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para abril, ganhou US$ 1,10 (0,07%), fechando a US$ 1.578,00 a onça-troy.

Desde que alcançaram a mínima em sete meses em 1º de março, os preços do ouro têm lentamente avançado. Em cinco das últimas seis sessões, os preços subiram, mas o ganho acumulado totalizou somente 0,3%. "Temos algumas buscas por barganhas, mas não muito mais do que isso", disse Frank Lesh, corretor da FuturePath Trading.

Há sinais de que os compradores físicos de ouro, principalmente na Índia e na China, viram uma oportunidade de investimento com o recuo do mercado, afirmaram analistas do Barclays, em nota. "O mercado físico continua a responder aos preços mais baixos".

O ouro também recebeu apoio nesta segunda-feira de dados divulgados no fim de semana, mostrando um aumento da inflação chinesa em fevereiro, segundo analistas. Alguns investidores compram o metal precioso como proteção ante a alta nos preços. A inflação na China aumentou para 3,2% em fevereiro, o maior patamar desde abril do ano passado - o que gerou receios de que o governo possa iniciar um processo de aperto monetário. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresMetaisOuro

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame