Mercados

Ouro cai em NY, mas movimento é estancado por varejo nos EUA

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto fechou em queda de US$ 1,90 (0,2%), a US$ 1.153,50 a onça-troy


	O acordo entre a Grécia e seus credores internacionais retirou as tensões nos mercados, deixando os investidores livres para buscar ativos de maior risco
 (Thinkstock)

O acordo entre a Grécia e seus credores internacionais retirou as tensões nos mercados, deixando os investidores livres para buscar ativos de maior risco (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 16h49.

São Francisco - Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta terça-feira, 14, em baixa pela quarta sessão consecutiva, mas a queda foi limitada pelo resultado ruim das vendas no varejo dos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto fechou em queda de US$ 1,90 (0,2%), a US$ 1.153,50 a onça-troy.

O acordo entre a Grécia e seus credores internacionais - acertado ontem, mas aventado desde quinta-feira passada - retirou as tensões nos mercados, deixando os investidores livres para buscar ativos de maior risco. Com isso, houve uma fuga do ouro, provocando a quarta baixa consecutiva.

No entanto, a baixa de hoje só não foi maior por causa da leitura ruim das vendas no varejo dos EUA, que recuaram 0,3% em junho, ante previsão de alta de 0,2%.

"Devido à baixa atividade no varejo, o Federal Reserve pode adiar a alta de juros nos Estados Unidos para o primeiro trimestre do próximo ano. Esse adiamento é positivo no curto prazo para os preços do ouro", afirmou a analista-chefe de mercado da Insignia Consultants, Chintan Karnani.

Acompanhe tudo sobre:AçõesComércioOuroVarejo

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame