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Oi: emissão de bonds não altera relação dívida/Ebitda

A afirmação é do presidente da Oi, Francisco Valim, que garantiu que a emissão não irá alterar a estrutura da dívida da companhia

A previsão de investimento para este ano também segue inalterada, em R$ 5 bilhões, mesmo com novos serviços previstos (Marcelo Correa/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 17h30.

São Paulo - O presidente da Oi, Francisco Valim, confirmou hoje emissão de R$ 1,1 bilhão em bônus no exterior, cujos detalhes foram antecipados semana passada pela Agência Estado. O fato de a companhia voltar a acessar o mercado externo não deve alterar a estrutura da dívida, na opinião de Valim. "Para uma empresa do tamanho da Oi, que investe tanto capex e ainda dispõe de caixa, a nova emissão não vai mudar significativamente o perfil da dívida", disse o executivo. Segundo ele, a relação dívida líquida sobre Ebitda, indicador de alavancagem, continuará abaixo de duas vezes, "o que é muito saudável".

A previsão de investimento para este ano também segue inalterada, em R$ 5 bilhões, mesmo com novos serviços previstos, entre os quais TV por assinatura tão logo seja regulamentado o PLC 116. "A má notícia é que teremos de fazer o investimento em TV paga do zero", disse Valim, sem revelar de quanto será o aporte no serviço, sinalizando apenas que deve ficar na casa do bilhão, para evolução da tecnologia rumo à fibra ótica. Hoje, a companhia opera TV por assinatura em algumas regiões com DTH (satélite). "A boa notícia é que sairemos com a oferta somente após a lei aprovada, num mercado de grande complexidade", afirmou, comentando em seguida que a Oi contempla um cenário futuro de vídeo sob demanda, e por isso aposta em fibra ótica.

Valim aproveitou para cutucar a concorrência: "Veja a Telefônica, que está há seis anos investindo em fibra ótica e tem só 30 mil clientes. É preciso gerar escala, chegar a centenas de milhares de clientes."

Ainda na seara de TV, a Oi deve anunciar "em breve" um produto com a Globosat. Valim preferiu não entrar em detalhes. No serviço móvel, a operadora vislumbra maior acesso de aparelhos tablet e smartphones, mas o modelo de negócio ainda não está fechado, se terá subsídios ou não.

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São Paulo - O presidente da Oi, Francisco Valim, confirmou hoje emissão de R$ 1,1 bilhão em bônus no exterior, cujos detalhes foram antecipados semana passada pela Agência Estado. O fato de a companhia voltar a acessar o mercado externo não deve alterar a estrutura da dívida, na opinião de Valim. "Para uma empresa do tamanho da Oi, que investe tanto capex e ainda dispõe de caixa, a nova emissão não vai mudar significativamente o perfil da dívida", disse o executivo. Segundo ele, a relação dívida líquida sobre Ebitda, indicador de alavancagem, continuará abaixo de duas vezes, "o que é muito saudável".

A previsão de investimento para este ano também segue inalterada, em R$ 5 bilhões, mesmo com novos serviços previstos, entre os quais TV por assinatura tão logo seja regulamentado o PLC 116. "A má notícia é que teremos de fazer o investimento em TV paga do zero", disse Valim, sem revelar de quanto será o aporte no serviço, sinalizando apenas que deve ficar na casa do bilhão, para evolução da tecnologia rumo à fibra ótica. Hoje, a companhia opera TV por assinatura em algumas regiões com DTH (satélite). "A boa notícia é que sairemos com a oferta somente após a lei aprovada, num mercado de grande complexidade", afirmou, comentando em seguida que a Oi contempla um cenário futuro de vídeo sob demanda, e por isso aposta em fibra ótica.

Valim aproveitou para cutucar a concorrência: "Veja a Telefônica, que está há seis anos investindo em fibra ótica e tem só 30 mil clientes. É preciso gerar escala, chegar a centenas de milhares de clientes."

Ainda na seara de TV, a Oi deve anunciar "em breve" um produto com a Globosat. Valim preferiu não entrar em detalhes. No serviço móvel, a operadora vislumbra maior acesso de aparelhos tablet e smartphones, mas o modelo de negócio ainda não está fechado, se terá subsídios ou não.

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