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O que esperar dos balanços de Magalu e Via?

Analistas esperam maior volume de compras em lojas físicas, mas sem estimativas de lucro líquido maior

Varejo on-line deve crescer a duplo dígito para o Magalu, apontam analistas (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Karina Souza

Repórter Exame IN

Publicado em 9 de março de 2023 às 07h30.

Última atualização em 9 de março de 2023 às 07h39.

Magazine Luiza ( MGLU3 )e Via ( VIIA3 )divulgam balanços nesta quarta-feira (9). As perspectivas para ambas as empresas de varejo ainda são de prejuízo na última linha dos balanços, impactadas tanto pelos juros altos quanto pelas restrições de crédito de consumidores.

De acordo com a Genial Investimentos, as vendas de lojas físicas devem continuar sendo o destaque geral do trimestre, aliviando a margem bruta de ambas as companhias. “Com a retomada de fluxo, esperamos que o Magalu registre R$ 4,9 bilhões de faturamento no quarto trimestre, um aumento de 13% na comparação anual. Para Via, esperamos um GMV bruto de R$ 6,5 bilhões, aumento de 12% na comparação anual”, escrevem os analistas.

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Em relação ao e-commerce, as estimativas são de crescimento de duplo dígito para o Magazine Luiza e de evolução para a Via próxima à neutralidade.

Via

As expectativas para a receita líquida da companhia são de R$ 8,6 bilhões no quarto trimestre, aumento de 6,5% na comparação anual. A estimativa está 2,3% abaixo do consenso do mercado. O lucro bruto deve ser de R$ 2,6 bilhões, nas contas da Genial, com uma margem bruta de 30,1%.

“Três grandes tópicos devem guiar as despesas nesse trimestre: maior nível de despesas pessoais, provisão para devedores duvidosos e aumento de despesas com demandas judiciais”, escrevem os analistas. A partir dessa conclusão, a empresa deve apresentar um Ebitda ajustado de R$ 647 milhões, aumento de 1% ano a ano.

Magalu

O Magazine Luiza deve apresentar uma receita líquida consolidada de varejo de R$ 10,7 bilhões no quarto trimestre, uma evolução de 14% ano a ano.

Para a Genial, o mix de vendas favorece o crescimento da margem bruta, que deve ter aumento de 109 bps ano a ano, fechando o quarto trimestre em 26,3%. “Ao mesmo tempo, a estratégia de investimento da companhia na Copa do Mundo, que impulsionou a venda de televisores, que possuem margem bruta menor, também devem ter efeito sobre a margem bruta consolidada na operação trimestral”, afirmam os analistas.

O lucro bruto deve ser de R$ 2,8 bilhões, aumento de 19% ano a ano.

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