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NY deve abrir sem rumo com lucro fraco do McDonald's

Wall Street começou a segunda-feira na expectativa por balanços corporativos e com certo alívio pela decisão do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo, em Moscou

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,10%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,03% (Scott Eells/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 10h55.

Nova York - Os índices futuros apontam para uma abertura sem rumo claro do pregão nesta segunda-feira. Mais uma grande empresa divulgou resultados decepcionantes nesta safra de balanços.

Hoje foi o McDonald's, que anunciou lucro menor que o esperado e levantou dúvidas em Wall Street se, com exceção dos bancos, as projeções de resultados feitas para o segundo trimestre estavam muito otimistas.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,10%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,03%.

Wall Street começou a segunda-feira na expectativa por balanços corporativos e com certo alívio pela decisão do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo, em Moscou.

Os ministros concordaram que a prioridade precisa ser o crescimento econômico e não maior austeridade fiscal, uma clara mudança de tom em relação a reuniões anteriores, nas quais sempre se dava mais peso ao controle fiscal. Mas o lucro abaixo do esperado do McDonald's fez o Dow Jones influenciar os negócios e o índice Dow Jones futuro passou a cair.

Além de vários balanços de grandes empresas, entre os indicadores econômicos previstos para esta semana nos Estados Unidos estão as vendas de moradias existentes, que serão divulgadas hoje, e a de novas residências, na quarta-feira.

O dia mais agitado será na quinta-feira, com os números de junho das ordens de bens duráveis, dados que o mercado leva em consideração para reforçar suas previsões do Produto Interno Bruto (PIB) e do ritmo da atividade manufatureira.

Para o dado de hoje das vendas de moradias usadas, que será divulgado às 11h (de Brasília), a equipe de economistas do Bank of America Merrill Lynch projeta que o indicador chegue a 5,3 milhões de residências em junho, um aumento de 2,3% em relação ao dado de maio. A melhora é influenciada pela expansão da oferta de casas em meio à alta da demanda e de preços.


O setor imobiliário está experimentando uma recuperação que tem extrapolado o próprio setor e tido reflexos em outros segmentos, como na renda das famílias, por causa do aumento dos preços das casas, e na confiança dos consumidores, avalia o diretor e economista-chefe do instituto The Conference Board, Bart van Ark.

Na sexta-feira, sai o dado final de julho da confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan e a projeção dos economistas é que o índice fique em 85, acima do patamar de 83,9 de junho, influenciado entre outros pontos, pela melhora dos imóveis.

Ainda nos indicadores de hoje, o Federal Reserve de Chicago divulgou o índice de atividade nacional de junho, que subiu a -0,13 em junho, de -0,29 em maio. Apesar da melhora, junho foi o quarto mês consecutivo que o indicador está negativo, o que sugere expansão abaixo da tendência para a atividade.

No mundo corporativo, a semana terá dois dos balanços mais aguardados do setor de tecnologia e internet: a Apple, nesta terça-feira, e o Facebook na quarta. Depois dos números abaixo do esperado do Google e da Microsoft divulgados na semana passada, o temor dos investidores é que as duas empresas possam também decepcionar.

Ao mesmo tempo, assim como aconteceu com os bancos, também há a expectativa de que outras empresas surpreendam e batam as previsões, numa temporada de balanços considerada morna até agora em termos de ganhos.


"Se desconsiderar os bancos, os resultados corporativos até agora têm sido fracos", afirma o vice-presidente da Zacks Investment Research, Steve Reitmeister.

Se por um lado os números não têm sido ruins, por outro, as empresas não têm superado as projeções dos analistas e o especialista avalia que muitas estimativas podem ser muito otimistas e terão que ser revistas para baixo. Nos próximos dias, Ford, Boeing, Visa e General Motors estão entre as empresas que anunciam resultados.

Na agenda de balanços de hoje, que tem Netflix, Kimberly-Clark e Halliburton, o destaque é o McDonald's. O lucro da rede de comida rápida subiu 3,7% para US$ 1,4 bilhão no segundo trimestre.

As vendas cresceram 2% e ficaram dentro do previsto, mas o lucro veio abaixo das estimativas. Em um comunicado, o presidente da empresa, Don Thompson, prevê que o ambiente vai continuar "desafiador" este ano. A ação do McDonald's era destaque de queda no pré-mercado, recuando 2,81%.

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Nova York - Os índices futuros apontam para uma abertura sem rumo claro do pregão nesta segunda-feira. Mais uma grande empresa divulgou resultados decepcionantes nesta safra de balanços.

Hoje foi o McDonald's, que anunciou lucro menor que o esperado e levantou dúvidas em Wall Street se, com exceção dos bancos, as projeções de resultados feitas para o segundo trimestre estavam muito otimistas.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,10%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,03%.

Wall Street começou a segunda-feira na expectativa por balanços corporativos e com certo alívio pela decisão do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo, em Moscou.

Os ministros concordaram que a prioridade precisa ser o crescimento econômico e não maior austeridade fiscal, uma clara mudança de tom em relação a reuniões anteriores, nas quais sempre se dava mais peso ao controle fiscal. Mas o lucro abaixo do esperado do McDonald's fez o Dow Jones influenciar os negócios e o índice Dow Jones futuro passou a cair.

Além de vários balanços de grandes empresas, entre os indicadores econômicos previstos para esta semana nos Estados Unidos estão as vendas de moradias existentes, que serão divulgadas hoje, e a de novas residências, na quarta-feira.

O dia mais agitado será na quinta-feira, com os números de junho das ordens de bens duráveis, dados que o mercado leva em consideração para reforçar suas previsões do Produto Interno Bruto (PIB) e do ritmo da atividade manufatureira.

Para o dado de hoje das vendas de moradias usadas, que será divulgado às 11h (de Brasília), a equipe de economistas do Bank of America Merrill Lynch projeta que o indicador chegue a 5,3 milhões de residências em junho, um aumento de 2,3% em relação ao dado de maio. A melhora é influenciada pela expansão da oferta de casas em meio à alta da demanda e de preços.


O setor imobiliário está experimentando uma recuperação que tem extrapolado o próprio setor e tido reflexos em outros segmentos, como na renda das famílias, por causa do aumento dos preços das casas, e na confiança dos consumidores, avalia o diretor e economista-chefe do instituto The Conference Board, Bart van Ark.

Na sexta-feira, sai o dado final de julho da confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan e a projeção dos economistas é que o índice fique em 85, acima do patamar de 83,9 de junho, influenciado entre outros pontos, pela melhora dos imóveis.

Ainda nos indicadores de hoje, o Federal Reserve de Chicago divulgou o índice de atividade nacional de junho, que subiu a -0,13 em junho, de -0,29 em maio. Apesar da melhora, junho foi o quarto mês consecutivo que o indicador está negativo, o que sugere expansão abaixo da tendência para a atividade.

No mundo corporativo, a semana terá dois dos balanços mais aguardados do setor de tecnologia e internet: a Apple, nesta terça-feira, e o Facebook na quarta. Depois dos números abaixo do esperado do Google e da Microsoft divulgados na semana passada, o temor dos investidores é que as duas empresas possam também decepcionar.

Ao mesmo tempo, assim como aconteceu com os bancos, também há a expectativa de que outras empresas surpreendam e batam as previsões, numa temporada de balanços considerada morna até agora em termos de ganhos.


"Se desconsiderar os bancos, os resultados corporativos até agora têm sido fracos", afirma o vice-presidente da Zacks Investment Research, Steve Reitmeister.

Se por um lado os números não têm sido ruins, por outro, as empresas não têm superado as projeções dos analistas e o especialista avalia que muitas estimativas podem ser muito otimistas e terão que ser revistas para baixo. Nos próximos dias, Ford, Boeing, Visa e General Motors estão entre as empresas que anunciam resultados.

Na agenda de balanços de hoje, que tem Netflix, Kimberly-Clark e Halliburton, o destaque é o McDonald's. O lucro da rede de comida rápida subiu 3,7% para US$ 1,4 bilhão no segundo trimestre.

As vendas cresceram 2% e ficaram dentro do previsto, mas o lucro veio abaixo das estimativas. Em um comunicado, o presidente da empresa, Don Thompson, prevê que o ambiente vai continuar "desafiador" este ano. A ação do McDonald's era destaque de queda no pré-mercado, recuando 2,81%.

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