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NY deve abrir em alta com queda de auxílio-desemprego

As solicitações de auxílio-desemprego tiveram recuo para 334 mil na semana encerrada no último dia 13


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,07%, o Nasdaq ganhava 0,07% e o S&P 500 tinha alta de 0,19%
 (Jin Lee/Bloomberg)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,07%, o Nasdaq ganhava 0,07% e o S&P 500 tinha alta de 0,19% (Jin Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 10h57.

Nova York - Em novo dia de depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso, os índices futuros apontam para uma abertura em alta do pregão nesta quinta-feira. Na expectativa pela apresentação, a divulgação de queda acima do esperado dos pedidos de auxílio-desemprego ajudou a animar o mercado nesta manhã.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,07%, o Nasdaq ganhava 0,07% e o S&P 500 tinha alta de 0,19%.

As solicitações de auxílio-desemprego tiveram recuo para 334 mil na semana encerrada no último dia 13. A queda foi maior que a esperada por Wall Street, que previa 340 mil pedidos.

Na primeira semana de julho ocorreu o oposto e o indicador mostrou uma alta inesperada, mas o economista-chefe do RBC Capital Markets, Tom Porcelli, destaca que julho, mês de férias de verão, tende a ser um período mais volátil para o seguro-desemprego.

Além das escolas encerrando o período letivo e fazendo ajustes em seus quadros de funcionários, há o setor automobilístico, que também costuma fazer uma pausa e acaba cortando alguns operários, e ainda pessoas que tendem a demorar mais a entrar com o pedido em meio ao começo das férias.

Além do auxílio-desemprego, outra estatística do dia é o índice de indicadores antecedentes, calculados pelo The Conference Board, que será divulgado após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília), mesmo horário em que começa o depoimento de Bernanke que hoje será no Senado.


Os economistas ouvidos pelo jornal Barron's projetam alta de 0,3% no indicador em junho, uma melhora em relação à alta de 0,1% registrada em maio.

Para o depoimento de Bernanke, os investidores não esperam posicionamento diferente do que o mostrado ontem, no qual ele apoiou a continuidade dos estímulos monetários. Bernake frisou, porém, que as compras de ativos podem mudar até o final do ano, dependendo de como vierem os indicadores da economia. O dirigente também ressaltou que reduzir as aquisições de ativos e aumentar os juros são processos distintos e distantes um do outro.

Nesta quinta-feira, na parte de perguntas e respostas, os economistas falam que eventualmente pode aparecer alguma declaração diferente ou alguma mudança de tom do dirigente.

Mesmo ocorrendo apenas 24 horas depois de Bernanke falar na Câmara dos Representantes ontem, o discurso de hoje é o principal evento do dia, segundo relatórios de bancos de investimento, como o Bank of America Merrill Lynch e o RBC Capital Markets.

No mundo corporativo, o dia tem ampla lista de anúncio de resultados corporativos, com 15 empresas mostrando seus números trimestrais. Algumas revelam seus resultados antes da abertura do mercado, outras depois. Entre os destaques, estão o banco Morgan Stanley, o Google, a Microsoft, a operadora de telefonia Verizon e a fabricante de cigarros Phillip Morris.

Entre as companhias que já anunciaram seus números, o banco Morgan Stanley registrou aumento de 66% no lucro, para US$ 980 milhões no segundo trimestre, puxado pela área de tesouraria e operações de bancos de investimento.

O resultado veio acima da expectativa dos analistas. No pré-mercado, a ação do banco, que é a sexta maior instituição financeira em ativos dos Estados Unidos, subia 4,95% e era um dos destaques de alta nesta manhã.

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