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Nova Magalu? O que esperar da ação de Lojas Americanas com a fusão com a B2W

Analista da Exame Invest Pro vê espaço para combinação de negócios com B2W “gerar muito valor” para acionistas; ação vem de alta de 20%

(Raul Junior/Site Exame)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 23 de fevereiro de 2021 às 08h48.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2021 às 23h25.

Após dispararem 20% no último pregão, com o anúncio de que estuda uma combinação de negócios com a B2W , as ações das Lojas Americanas têm potencial para subir mais 30%. Isso é o que afirma Luis Fernando Mollo, analista de ações e dividendos da Exame Invest Pro, que projeta preço-alvo de 37,50 reais.

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“Ainda não sabemos como serão os termos da junção dos negócios, mas deverá gerar muito valor para os acionistas”, afirma em relatório.

Formada por marcas como Submarino e Shoptime, a B2W já é responsável pelas vendas do site das Lojas Americanas, que possui 62% do negócio. Mas Mollo pontua que ainda há espaço para uma maior sinergia entre as empresas.

“Com ambas as marcas consolidadas, o ganho de eficiência seria em toda a cadeia, com maior capacidade de logística, uma base de clientes mais ativa e um tráfego de informação muito mais integrado, envolvendo de forma direta o mundo online e offline.”

Juntas, as duas formarão um gigante de 46 milhões de clientes. A expectativa do analista é de que a junção do valor bruto de mercadorias vendidas (GMV, na sigla em inglês) seja de 42 bilhões de reais, equivalente ao esperado para o da Magazine Luiza em 2020. A diferença, segundo Mollo, é que os papéis da Lojas Americanas estão muito mais descontados.

Enquanto a Magazine Luiza é negociada a 3,1x seu GMV, as Lojas Americanas estariam a 1,1x seu GMV (consolidado). Parte dessa disparidade ocorreu no ano passado.

Impulsionadas pelo aumento das vendas online durante a pandemia, as ações da Magazine Luiza encerraram 2020 com alta de 109,7%. O movimento, porém, não foi captado pelos papéis da Lojas Americanas, que terminaram o ano com queda de 4,6%. Já a B2W, focada no comércio digital, subiu menos que seus concorrentes, com valorização de 34,4% no período.

Ao menos neste início de ano, ambas as empresas têm melhores desempenhos na bolsa que a Magazine Luiza, que parte do mercado já considera estar “cara”. Com as conversas sobre a fusão ajudando a dar o ritmo positivo, as ações da Lojas Americanas acumulam alta de 11,30% no ano e as da B2W, de 18,6%. Já os papéis do Magalu têm perdas de 2,8% no período.

Quer saber mais? Veja o relatório da Exame Invest Pro

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