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Movimento de ajuste dá algum fôlego para Bovespa

Às 10h24, o Ibovespa subia 0,13%, aos 58.591,40 pontos. Em Nova York, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,17%, o Nasdaq tinha alta de 0,15% e S&P avançava 0,12%.


	Bovespa: o movimento da bolsa paulista confirma as apostas de queda do índice dos investidores estrangeiros
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Bovespa: o movimento da bolsa paulista confirma as apostas de queda do índice dos investidores estrangeiros (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 10h01.

São Paulo - A Bovespa opera em alta moderada na manhã desta quinta-feira, em um movimento de ajuste após as fortes perdas de quarta-feira (7). "Não há nenhum fator de peso que justifique essa melhora. O que acontece é que houve exagero ontem de queda lá fora e aqui no Brasil e o que vemos hoje é apenas ajuste, com leve viés de alta. Mas o pregão deve seguir volátil", disse um operador.

Às 10h24, o Ibovespa subia 0,13%, aos 58.591,40 pontos. Em Nova York, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,17%, o Nasdaq tinha alta de 0,15% e S&P avançava 0,12%.

A aprovação de mais medidas de austeridade na Grécia é uma boa notícia, mas sem força o suficiente para tirar de cena os temores com o abismo fiscal nos Estados Unidos. Além disso, os investidores esperam cautelosos pelo resultado da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), pela coletiva do presidente do BCE, Mário Draghi, pelo número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e pelos dados de inflação na China esta noite.

Também na China, tem início a transição de liderança política, com o 18º Congresso do Partido Comunista. A transição ocorre a cada dez anos e o Congresso vai até o dia 14 deste mês. A expectativa é que o presidente, Hu Jintao, transfira a liderança partidária para Xi Jinping.

"A menos que surja algum fator forte o bastante para sustentar a Bolsa, a tendência, num primeiro momento, até a abertura de Nova York, é para baixo", disse um operador de renda variável à Agência Estado. "Até porque, mais do que Europa agora, o investidor deve seguir preocupado com a questão fiscal dos EUA", completou.

Esse mesmo operador comentou que as alterações nas regras sobre dedução do recolhimento de depósitos compulsórios a prazo, anunciada esta manhã pelo Banco Central não deve influenciar os negócios.


Em Nova York, às 09h45, o Dow Jones subia 0,34%, o S&P 500 subia 0,05% e o Nasdaq caía 0,07%. O medo do abismo fiscal americano bateu só hoje nas bolsas asiáticas, que fecharam em forte queda. Na Europa, a maioria das bolsas tem alta moderada: Londres +0,26%; Paris +0,40%; Frankfurt +0,51%.

O movimento da bolsa paulista confirma as apostas de queda do índice dos investidores estrangeiros. Conforme apurou a jornalista Olívia Bulla, os investidores estrangeiros seguem vendidos em Ibovespa futuro.

O investidor também está ansioso para saber se a presidente Dilma Rousseff irá sancionar, vetar ou vetar parcialmente o projeto de royalties do petróleo. A pressão contrária dos Estados é grande. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta quarta-feira (7) que a nova divisão dos recursos arrecadados com a cobrança de royalties na exploração de petróleo inviabiliza a Olimpíada e os jogos da Copa do Mundo no Rio. A assessoria de Dilma disse que a presidente fará "exaustiva análise" do projeto e tomará a decisão em 15 dias úteis.

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