Moody’s eleva rating dos títulos soberanos do Brasil para Baa2
A agência de classificação de risco manteve a perspectiva para os ratings como positiva
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2011 às 11h20.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody’s elevou nesta segunda-feira (20) o rating dos títulos de dívida pública do Brasil de Baa3 para Baa2, citando o perfil de crédito soberano consistente, os recentes ajustes políticos que devem colaborar para um cenário macroeconômico sustentável e a melhoria nos indicadores fiscais e de crescimento no médio prazo. A perspectiva continua positiva.
“A alta força econômica vem da grande e relativamente diversificada base produtiva e exportadora. A continuidade política e a estrutura de dívida associada com uma moderada taxa de câmbio, rolagem, e riscos de juros são elementos integrais do perfil soberano do Brasil. Os elementos prospectivos são encorajadores. A nossa expectativa base é para um ambiente de crescimento econômico relativamente favorável e mais sustentado nos próximos anos”, mostra a nota assinada por Mauro Leos, vice-presidente sênior de crédito.
De acordo com a agência, a nota de crédito é contrabalanceada pela recente evidência de um crescimento mais rápido do crédito, crescentes pressões inflacionárias e sinais de superaquecimento. “Os esforços políticos para reduzir essas condições têm, até esta data, sido efetivos na mitigação dos potenciais riscos de crédito”, explica a Moody’s.
"Por meio de uma combinação de medidas fiscis e monetárias, as autoridades estão no processo de neutralizar as condições que causaram o superaquecimento da economia", explica Leos. Segundo ele, apesar de ainda ser muito cedo para dizer que as ações atuais serão suficientes, elas parecem fortemente comprometidas para resolver o problema.
A perspectiva positiva sugere a possibilidade de uma nova elevação nos próximos 12 a 18 meses. Segundo a Moody’s, o país precisaria apresentar um crescimento econômico sustentável, mesmo que com taxas menores, e as autoridades contribuírem para as metas orçamentárias de médio prazo.
“Ao mesmo tempo, caso não ocorra evidências de um significativo progresso nessas áreas, o potencial de alta associado com a perspectiva positiva pode ser removido, deixando o rating do Brasil no nível atual de Baa2”.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody’s elevou nesta segunda-feira (20) o rating dos títulos de dívida pública do Brasil de Baa3 para Baa2, citando o perfil de crédito soberano consistente, os recentes ajustes políticos que devem colaborar para um cenário macroeconômico sustentável e a melhoria nos indicadores fiscais e de crescimento no médio prazo. A perspectiva continua positiva.
“A alta força econômica vem da grande e relativamente diversificada base produtiva e exportadora. A continuidade política e a estrutura de dívida associada com uma moderada taxa de câmbio, rolagem, e riscos de juros são elementos integrais do perfil soberano do Brasil. Os elementos prospectivos são encorajadores. A nossa expectativa base é para um ambiente de crescimento econômico relativamente favorável e mais sustentado nos próximos anos”, mostra a nota assinada por Mauro Leos, vice-presidente sênior de crédito.
De acordo com a agência, a nota de crédito é contrabalanceada pela recente evidência de um crescimento mais rápido do crédito, crescentes pressões inflacionárias e sinais de superaquecimento. “Os esforços políticos para reduzir essas condições têm, até esta data, sido efetivos na mitigação dos potenciais riscos de crédito”, explica a Moody’s.
"Por meio de uma combinação de medidas fiscis e monetárias, as autoridades estão no processo de neutralizar as condições que causaram o superaquecimento da economia", explica Leos. Segundo ele, apesar de ainda ser muito cedo para dizer que as ações atuais serão suficientes, elas parecem fortemente comprometidas para resolver o problema.
A perspectiva positiva sugere a possibilidade de uma nova elevação nos próximos 12 a 18 meses. Segundo a Moody’s, o país precisaria apresentar um crescimento econômico sustentável, mesmo que com taxas menores, e as autoridades contribuírem para as metas orçamentárias de médio prazo.
“Ao mesmo tempo, caso não ocorra evidências de um significativo progresso nessas áreas, o potencial de alta associado com a perspectiva positiva pode ser removido, deixando o rating do Brasil no nível atual de Baa2”.