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Moody’s eleva rating do Paraguai para Ba3

Nova nota, motivada por melhorias na economia do país, tem perspectiva estável

Presidente paraguaio Federico Franco: nova nota ainda é considerada grau especulativo (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 09h38.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating do Paraguai de B1 para Ba3, com perspectiva estável. Segundo a escala da agência, a nova nota ainda é considerada do grau especulativo e está abaixo da nota brasileira, Baa2, afirmada em novembro do ano passado.

Segundo a agência, os principais motivos que sustentam a melhora do rating são a expectativa de que as finanças públicas continuem alinhadas com seus pares de rating, apesar do crescimento volátil, uma acumulação de reservas internacionais que resulte em indicadores de liquidez externa em linha com as médias dos outros Ba, e melhores perspectivas de crescimento a médio prazo apoiados pelos planos do governo de aumentas os investimentos em infraestrutura.

A perspectiva estável se dá pelo equilíbrio entre as melhorias de crédito no Paraguai e pelos principais desafios a serem enfrentados. São eles: dependência das commodities e crescimento volátil relacionado, relativa rigidez fiscal e uma base de baixo rendimento relacionado ao setor informal, propensão do Congresso para aprovar orçamentos expansionistas, um alto nível de dolarização financeira.

Em seu comunicado, a Moody’s destacou ainda outras melhorias recentes na economia do país que sustentam o novo rating. Entre elas, o déficit facilmente financiado que o governo deve apresentar em 2012 e em 2013, ambos de 1% do PIB.

Os esforços do governo em melhorar as perspectivas de crescimento a longo prazo também foram ressaltadas, como uma lei aprovada recentemente pelo Congresso que determina que 80% da receita da venda de energia para o Brasil seja usada em investimentos de infraestrutura e educação.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating do Paraguai de B1 para Ba3, com perspectiva estável. Segundo a escala da agência, a nova nota ainda é considerada do grau especulativo e está abaixo da nota brasileira, Baa2, afirmada em novembro do ano passado.

Segundo a agência, os principais motivos que sustentam a melhora do rating são a expectativa de que as finanças públicas continuem alinhadas com seus pares de rating, apesar do crescimento volátil, uma acumulação de reservas internacionais que resulte em indicadores de liquidez externa em linha com as médias dos outros Ba, e melhores perspectivas de crescimento a médio prazo apoiados pelos planos do governo de aumentas os investimentos em infraestrutura.

A perspectiva estável se dá pelo equilíbrio entre as melhorias de crédito no Paraguai e pelos principais desafios a serem enfrentados. São eles: dependência das commodities e crescimento volátil relacionado, relativa rigidez fiscal e uma base de baixo rendimento relacionado ao setor informal, propensão do Congresso para aprovar orçamentos expansionistas, um alto nível de dolarização financeira.

Em seu comunicado, a Moody’s destacou ainda outras melhorias recentes na economia do país que sustentam o novo rating. Entre elas, o déficit facilmente financiado que o governo deve apresentar em 2012 e em 2013, ambos de 1% do PIB.

Os esforços do governo em melhorar as perspectivas de crescimento a longo prazo também foram ressaltadas, como uma lei aprovada recentemente pelo Congresso que determina que 80% da receita da venda de energia para o Brasil seja usada em investimentos de infraestrutura e educação.

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