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Moody’s eleva Minerva para B1 com emissão de US$ 500 mi

Empresa irá utilizar recursos para recomprar títulos emitidos com juro maior


	A elevação do rating reflete a melhora a estrutura de capital da empresa 
 (Divulgação)

A elevação do rating reflete a melhora a estrutura de capital da empresa  (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 10h05.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody’s elevou, nesta segunda-feira, o rating da Minerva (BEEF3) de B2 para B1. A emissão de 500 milhões de dólares da subsidiária Minerva Luxembourg também recebeu nota B1. A perspectiva de ambos é estável.

Segundo a agência, a elevação do rating reflete a melhora a estrutura de capital da empresa após a emissão de 457 milhões de reais no início de dezembro. Além disso, a Moody’s acredita que as métricas de crédito continuarão melhorando no médio prazo por conta de fundamentos favoráveis ao segmento de carne bovina no Brasil. A nova nota considera também o perfil de liquidez muito confortável da empresa.

A perspectiva estável reflete, de acordo com a Moody’s, a visão de que a Minerva vai sustentar suas margens de operação, fazer mais progressos na redução de sua alavanvagem financeira e na manutenção da liquidez nos níveis atuais.

Emissão

Após antecipar o pagamento de 200 milhões de reais em debêntures na semana passada, os executivos da Minerva estão em roadshow nesta semana para fechar a captação de bonds com vencimento em 2023 no valor de 500 milhões de dólares para melhorar a estrutura de capital da empresa. A intenção é recomprar os títulos com vencimento em 2017 (US$ 33,8 milhões) e 2019 (US$ 375 milhões) e uma parte dos que vencem em 2022 (US$ 450 milhões).

“Em nossa visão, a emissão proposta faz parte da gestão de passivos da Minerva, que tem como objetivo reduzir as taxas de juros e prolongar os vencimentos de suas dívidas”, explicam Flávia Bedran e Laura Martinez, analista da Standard and Poor’s, em um relatório divulgado após o fechamento dos mercados na segunda-feira. O rating atribuído à emissão é B+. 

Os bancos BTG Pactual, Credit Suisse e HSBC Securities comandam a operação.

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