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Moody’s afirma rating da Minerva e eleva perspectiva para positiva

Alteração reflete a melhora do desempenho da empresa e expectativas de que essas melhorias possam ser logo sustentadas

Minerva: melhora nas perspectivas pela Moody's considera o aprimoramento das práticas de governança corporativa (Cláudio Rossi/EXAME.com)

Minerva: melhora nas perspectivas pela Moody's considera o aprimoramento das práticas de governança corporativa (Cláudio Rossi/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 10h47.

São Paulo - A agência Moody’s afirmou o rating corporativo local em escala global B3 da Minerva (BEEF3) e em moeda estrangeira B3 das notas seniores garantidas, porém sem garantia de ativos reais, da Minerva Overseas e da Minerva Overseas II.

A perspectiva para todos os ratings foi alterada de estável para positiva. De acordo com a Moody’s, a alteração reflete a continua melhora do desempenho da empresa e expectativas de que essas melhorias possam ser logo sustentadas.

“O rating B3 da Minerva reflete principalmente seu tamanho relativamente pequeno em comparação com os pares locais e globais com base nas receitas líquidas consolidadas, sua elevada alavancagem ao longo do tempo, bem como a concentração das vendas em gados, carne bovina e produtos relacionados, e a volatilidade inerente à indústria de proteína”, afirma o comunicado da agência.

A melhora nas perspectivas também considera o aprimoramento das práticas de governança corporativa da empresa através de níveis maiores de transparência, de acordo com as regras do Novo Mercado da BM&FBovespa.

O rating da Minerva seria provavelmente elevado se a tendência continuar em direção a uma maior diversificação das receitas e fluxos de caixa da empresa, com elevada contribuição dos produtos processados para uma geração de fluxo de caixa positivo, conforme explica o comunicado assinado pelo vice-presidente da Moody’s, Ricardo Kovacs.

“Pressões positivas também dependeriam da capacidade da empresa em reduzir o índice de dívida total ajustada sobre EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para abaixo de 5 vezes, EBITDA sobre despesa com juros acima de 1,5 vez e fluxo de caixa das operações sobre dívida líquida acima de 10%, por pelo menos dois trimestres consecutivos”, explica.

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