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Mercado segue à espera de resolução nos EUA

Presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, John Boehner, expôs uma divisão no Partido Republicano sobre a crise da dívida pública

O partido Republicano de Boehner volta a se reunir na sexta-feira para discutir que caminho seguir, perto do prazo final (Win McNamee/Getty Images)

O partido Republicano de Boehner volta a se reunir na sexta-feira para discutir que caminho seguir, perto do prazo final (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 10h46.

São Paulo - As praças financeiras externas sustentam o viés defensivo nesta sexta-feira, após novo revés nas negociações sobre o aumento do teto da dívida norte-americana.

O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, John Boehner, não conseguiu apoio suficiente para o seu plano na quinta-feira e expôs uma divisão no Partido Republicano, que volta a se reunir na sexta-feira para discutir que caminho seguir. O problema é que o prazo está acabando.

Com apenas quatro dias restantes, o Tesouro norte-americano pode revelar ainda nesta sexta-feira um plano de emergência, explicando como o governo funcionaria e pagaria suas obrigações se o Congresso não concordasse em elevar o limite de dívida, atualmente em US$ 14,3 trilhões.

O presidente Barack Obama diz que, a menos que democratas e republicanos cheguem a um acordo, o governo não poderá pagar suas contas a partir de 2 de agosto.

Para "ajudar", na Europa, a Moodys colocou a Espanha em revisão para possível downgrade, elevando preocupações de que o pacote de resgate à Grécia pode ter sido insuficiente para evitar um contágio da crise da dívida no continente.

O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou nesta sexta-feira que vai convocar eleições gerais antecipadas para novembro. Também anunciou que irá dissolver o governo em setembro e que está preparando uma nova legislação para garantir que as metas fiscais sejam atingidas.

Às 7h45, o índice MSCI para ações globais caía 0,61 por cento e para emergentes, 0,96 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 1,15 por cento.

Em Tóquio, o Nikkei cedeu 0,69 por cento. O índice da bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,26 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 declinava 0,95 por cento e o futuro do norte-americano S&P-500 recuava 0,55 por cento --7,10 pontos.

Entre as moedas, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, aumentava 0,34 por cento. O euro era cotado a 1,4240 dólar, em baixa de 0,61 por cento. Em relação à moeda japonesa, o dólar era negociado em queda de 0,08 por cento, a 77,68 ienes.

Nesse contexto, o petróleo perdia 0,79 por cento, a 96,67 dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova York.

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