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Mercado adota cautela e dólar opera com leves variações

Nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78 por cento, a 3,8202 reais, na mínima, mas o movimento atraiu compradores

Dólares: às 10h27, o dólar recuava 0,08 por cento, a 3,8472 reais na venda (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 10h34.

O dólar operava com leves variações sobre o real nesta sexta-feira, após ser fortemente pressionado na sessão passada pela decisão da Standard & Poor's de rebaixar o Brasil para o grau especulativo, com operadores adotando cautela antes de acontecimentos importantes marcados para os próximos dias.

Às 10h27, o dólar recuava 0,08 por cento, a 3,8472 reais na venda, após fechar com alta de 1,34 por cento na véspera, a 3,8504 reais, e atingir 3,91 reais durante a sessão.

Nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78 por cento, a 3,8202 reais, na mínima, mas o movimento atraiu compradores em meio às perspectivas ainda incertas.

O operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva Filho identifica uma "busca por proteção de grande parte dos agentes diante de importantes fatos que vêm à frente", citando dados sobre economia chinesa a serem divulgados no fim de semana, a reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, na semana que vem e o esperado anúncio de medidas do governo brasileiro para resgatar a credibilidade da política econômica.

Preocupações com a desaceleração da economia chinesa e com a perspectiva de alta dos juros norte-americanos têm elevado o dólar globalmente, somando-se no Brasil à apreensão com a deterioração das contas públicas e com a crise política que atravessa o país.

Na noite de quarta-feira, a S&P piorou a classificação de risco do Brasil para "BB+" ante "BBB-" e sinalizou que pode colocar a nota ainda mais dentro do grau especulativo ao atribuir perspectiva negativa ao rating. O mercado espera que o governo reaja anunciando medidas para reverter a perda de credibilidade.

Impulsionado pela perda do selo de bom pagador pelo Brasil, o dólar disparou a 3,91 reais na manhã de quinta-feira, mas o movimento foi contido pela atuação do Banco Central, que anunciou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra.

"O próprio mercado sabe que, se a moeda americana ensaiar um movimento de disparada mais forte, o BC deve repetir a dose de leilões de linha vistos ontem", escreveu o operador da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Correa.

Até agora, o BC apenas anunciou a continuidade da rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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Às 10h27, o dólar recuava 0,08 por cento, a 3,8472 reais na venda, após fechar com alta de 1,34 por cento na véspera, a 3,8504 reais, e atingir 3,91 reais durante a sessão.

Nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78 por cento, a 3,8202 reais, na mínima, mas o movimento atraiu compradores em meio às perspectivas ainda incertas.

O operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva Filho identifica uma "busca por proteção de grande parte dos agentes diante de importantes fatos que vêm à frente", citando dados sobre economia chinesa a serem divulgados no fim de semana, a reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, na semana que vem e o esperado anúncio de medidas do governo brasileiro para resgatar a credibilidade da política econômica.

Preocupações com a desaceleração da economia chinesa e com a perspectiva de alta dos juros norte-americanos têm elevado o dólar globalmente, somando-se no Brasil à apreensão com a deterioração das contas públicas e com a crise política que atravessa o país.

Na noite de quarta-feira, a S&P piorou a classificação de risco do Brasil para "BB+" ante "BBB-" e sinalizou que pode colocar a nota ainda mais dentro do grau especulativo ao atribuir perspectiva negativa ao rating. O mercado espera que o governo reaja anunciando medidas para reverter a perda de credibilidade.

Impulsionado pela perda do selo de bom pagador pelo Brasil, o dólar disparou a 3,91 reais na manhã de quinta-feira, mas o movimento foi contido pela atuação do Banco Central, que anunciou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra.

"O próprio mercado sabe que, se a moeda americana ensaiar um movimento de disparada mais forte, o BC deve repetir a dose de leilões de linha vistos ontem", escreveu o operador da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Correa.

Até agora, o BC apenas anunciou a continuidade da rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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