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Melhor IPO do ano? Para o BTG, Intelbras vale a compra

Segundo analistas do banco, o balanço do 1º trimestre, que mais uma vez superou as expectativas, só reforça a visão otimista para a ação; para eles, ainda há espaço para alta, mesmo com rali de 58% desde fevereiro

Intelbras: empresa captou captou 1,3 bilhão de reais com sua oferta pública inicial (IPO) em fevereiro (B3/Divulgação)
PB

Paula Barra

Publicado em 11 de maio de 2021 às 10h15.

Última atualização em 11 de maio de 2021 às 10h54.

A Intelbras (INTB3), empresa catarinense de produtos eletrônicos de segurança, reportou ontem à noite o segundo resultado após sua oferta pública inicial ( IPO, na sigla em inglês), em fevereiro deste ano. Revertendo um prejuízo de 24,3 milhões em lucro líquido de 89,7 milhões de reais no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2020, a companhia mais uma vez superou as expectativas, ressaltou o BTG Pactual, em relatório desta terça-feira, 11.

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A receita líquido cresceu 62% na base anual nos três primeiros meses deste ano, acima em 8% das estimativas do banco, alcançando 696,4 milhões de reais, enquanto o Ebitda atingiu 102,3 milhões, avanço de 53% e também superior às projeções.

O aumento de faturamento foi visto nas três divisões da companhia: segurança, comunicação e energia. Olhando para a área de segurança, que corresponde a um pouco mais da metade da receita total, o crescimento foi de 53%. Em comunicação, o avanço foi de 66% e em energia, 93%.

"Não ficaríamos surpresos se a Intelbras entregar em 2021 o lucro que esperamos para 2022 (de 395 milhões de reais", apontam os analistas do BTG.

Eles destacam que, anualizando o lucro do primeiro trimestre, os ganhos da companhia chegariam a 358 milhões de reais, ou 8% acima de suas estimativas para 2021 de 333 milhões de reais – isso mesmo com uma sazonalidade negativa no trimestre.

"Não é por acaso que a Intelbras é o IPO com melhor performance no ano. E o resultado de hoje reforça nossa visão positiva para a ação", comentam.

O banco tem recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo em 28,00 reais, o que implica em um potencial de alta de 16% frente ao patamar atual.

Em pouco mais de três meses do IPO, os papéis da companhia acumulam ganhos de 57,8% na Bolsa, contra uma alta de 2,2% do Ibovespa no mesmo período. No mês, sobem 7,9%, versus um avanço de 2,5% do índice.

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