Mau humor externo pressiona índice; BRF ajusta para cima
São paulo - O principal índice das ações brasileiras recuava nesta sexta-feira, em linha com o mau humor nos mercados internacionais, após novos relatórios alimentarem temores sobre a recuperação econômica global. Às 11h27, o Ibovespa perdia 0,96 por cento, a 62.857 pontos. O volume financeiro do pregão somava 913 milhões de reais. "O driver de […]
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2011 às 12h14.
São paulo - O principal índice das ações brasileiras recuava nesta sexta-feira, em linha com o mau humor nos mercados internacionais, após novos relatórios alimentarem temores sobre a recuperação econômica global.
Às 11h27, o Ibovespa perdia 0,96 por cento, a 62.857 pontos. O volume financeiro do pregão somava 913 milhões de reais.
"O driver de hoje é mais lá fora mesmo, as bolsas nos Estados Unidos estão piorando e acabam contaminando o mercado aqui", comentou Rodrigo Falcão, operador da Icap Corretora.
Os índices Dow Jones e Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova York cediam em torno de 0,9 por cento, após a China reportar desaceleração do saldo comercial em maio.
Na leitura do mercado, o menor superávit chinês pode sugerir que a demanda mundial está arrefecendo, o que seria um sinal de esfriamento da recuperação.
As matérias-primas também refletiam a maior cautela, uma vez que a China é uma das maiores consumidores globais de commodities. O petróleo negociado nos Estados Unidos caía mais de 2 por cento, enquanto o índice Reuters-Jefferies perdia 1 por cento.
Assim, as ações de maior peso no Ibovespa, bastante atreladas ao setor, recuavam. Petrobras PN cedia 0,1 por cento, a 23,68 reais; enquanto Vale PNA tinha queda de 0,9 por cento, a 44,05 reais. OGX Petróleo e Gás tinha baixa de 1,2 por cento, a 15,22 reais.
O setor financeiro também tinha um dia ruim. Itaú Unibanco perdia 0,7 por cento, a 34,85 reais; Bradesco recuava 0,95 por cento, a 30,37 reais; ao passo que Santander Brasil retrocedia 1 por cento, a 17,03 reais.
Outro destaque negativo era o setor de aviação, em meio a problemas provocados pela nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Puyehue, que levou ao cancelamento de voos do Brasil saindo do Sul do Brasil e da Argentina. TAM perdiam 2,9 por cento, a 32,12 reais; e os da Gol apuravam queda de 3,5 por cento, a 18,43 reais.
Brasil Foods era um das poucas no azul, com alta de 1,1 por cento, a 25,59 reais. O papel sofria ajustes após tombar 9,3 por cento nas duas últimas sessões, reagindo ao voto contrário à fusão entre Sadia e Perdigão do relator do caso BRF no Cade, Carlos Emmanuel Ragazzo.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da companhia , José Antonio Fay, defendeu a fusão das gigantes Sadia e Perdigão, que originou a BRF, afirmando que o negócio anunciado em maio de 2009 "não vai maltratar os consumidores" se for aprovado.
São paulo - O principal índice das ações brasileiras recuava nesta sexta-feira, em linha com o mau humor nos mercados internacionais, após novos relatórios alimentarem temores sobre a recuperação econômica global.
Às 11h27, o Ibovespa perdia 0,96 por cento, a 62.857 pontos. O volume financeiro do pregão somava 913 milhões de reais.
"O driver de hoje é mais lá fora mesmo, as bolsas nos Estados Unidos estão piorando e acabam contaminando o mercado aqui", comentou Rodrigo Falcão, operador da Icap Corretora.
Os índices Dow Jones e Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova York cediam em torno de 0,9 por cento, após a China reportar desaceleração do saldo comercial em maio.
Na leitura do mercado, o menor superávit chinês pode sugerir que a demanda mundial está arrefecendo, o que seria um sinal de esfriamento da recuperação.
As matérias-primas também refletiam a maior cautela, uma vez que a China é uma das maiores consumidores globais de commodities. O petróleo negociado nos Estados Unidos caía mais de 2 por cento, enquanto o índice Reuters-Jefferies perdia 1 por cento.
Assim, as ações de maior peso no Ibovespa, bastante atreladas ao setor, recuavam. Petrobras PN cedia 0,1 por cento, a 23,68 reais; enquanto Vale PNA tinha queda de 0,9 por cento, a 44,05 reais. OGX Petróleo e Gás tinha baixa de 1,2 por cento, a 15,22 reais.
O setor financeiro também tinha um dia ruim. Itaú Unibanco perdia 0,7 por cento, a 34,85 reais; Bradesco recuava 0,95 por cento, a 30,37 reais; ao passo que Santander Brasil retrocedia 1 por cento, a 17,03 reais.
Outro destaque negativo era o setor de aviação, em meio a problemas provocados pela nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Puyehue, que levou ao cancelamento de voos do Brasil saindo do Sul do Brasil e da Argentina. TAM perdiam 2,9 por cento, a 32,12 reais; e os da Gol apuravam queda de 3,5 por cento, a 18,43 reais.
Brasil Foods era um das poucas no azul, com alta de 1,1 por cento, a 25,59 reais. O papel sofria ajustes após tombar 9,3 por cento nas duas últimas sessões, reagindo ao voto contrário à fusão entre Sadia e Perdigão do relator do caso BRF no Cade, Carlos Emmanuel Ragazzo.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da companhia , José Antonio Fay, defendeu a fusão das gigantes Sadia e Perdigão, que originou a BRF, afirmando que o negócio anunciado em maio de 2009 "não vai maltratar os consumidores" se for aprovado.