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Mastercard desistiu de desistir do aumento da tarifa de intercâmbio?

Bandeira voltou atrás sobre aumento da tarifa paga pelo comércio ao emissor do cartão, mas algumas credenciadoras foram cobradas pelo valor mais alto

A bandeira diz que eventuais cobranças de 1,05% serão reajustadas e compensadas para que não haja prejuízos para as credenciadoras (Jonathan Bainbridge/Reuters)
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Natália Flach

Publicado em 2 de outubro de 2019 às 17h32.

Última atualização em 2 de outubro de 2019 às 17h57.

São Paulo - Meses atrás, a Mastercard decidiuajustar a tarifa de intercâmbio sobre operações com cartões de crédito de 0,75% para 1,05%, em transações rápidas, o que resultaria em um aumento de cerca de 40% da taxa para o segmento de bares e restaurantes. A justificativa era que a medida fazia parte de ajustes implementados pelas bandeiras de tempos em tempos para dar equilíbrio ao mercado.

Na segunda-feira (30 de setembro), a Mastercard anunciou que tinha desistido do aumento, que entraria em vigor na terça-feira (1 de outubro). No entanto, algumas credenciadoras de cartões foram cobradas pela tarifa mais alta, segundo apurou EXAME.

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Mas não foi porque a Mastercard desistiu de desistir do aumento. Na verdade, segundo a bandeira, não houve tempo hábil para mudar todo o sistema que já estava pronto para elevar a tarifa— que nada mais é que a porcentagem paga pelo adquirente ao emissor do cartão, geralmente bancos, por cada transação estabelecida por meio de pagamentos eletrônicos.

Segundo a Mastercard, a mudança não depende apenas da bandeira, mas também das próprias credenciadoras. A bandeira diz ainda que eventuais cobranças de 1,05% serão reajustadas e compensadas para que não haja prejuízos para as credenciadoras.

EXAME apurou que as credenciadoras estão aguardando comunicado oficial da Mastercard e, por enquanto, não repassaram a tarifa para os estabelecimentos comerciais.

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