Marfrig não é mais uma pechincha na bolsa, alerta HSBC
Analistas reduzem preço-alvo às ações da empresa de alimentos
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2013 às 19h20.
São Paulo – As ações da Marfrig ( MRFG3 ) não são mais uma pechincha na bolsa, alerta a equipe de análise do HSBC Global Research em um relatório de segunda-feira. O preço-alvo foi cortado de 12 reais para 8,50 reais e a recomendação neutra reiterada.
“A empresa deve continuar a registrar resultados moderados no curto prazo, em função dos desafios associados à integração dos ativos da BRF e pressões sobre as margens de carne bovina em suas operações na Argentina e no Uruguai”, apontam os analistas Diego Maia e Lauren Torres.
As ações da Marfrig têm queda de 23% em 2013. O HSBC ressalta que apesar dessa queda, a ação ainda é negociada a um prêmio em relação aos pares brasileira. Os papéis assumem um P/L (preço sobre o lucro) de 2013 de 30,8 vezes, enquanto a média é de 17,1 vezes.
Reestruturação
Um dos pontos que sempre chama atenção na Marfrig é a alta alavancagem. O índice estava 5 vezes a dívida líquida/EBITDA no final de 2012. Isso mesmo com a oferta de ações de 1,05 bilhão de reais concluída em dezembro do ano passado.
Por isso, ressalta o HSBC, a empresa pretende apresentar até o terceiro trimestre de 2013 com o objetivo de solucionar seus problemas estruturais de alavancagem e gerar retornos sustentáveis para os acionistas no longo prazo.
“Assumimos que as alternativas serão as mesmas divulgadas antes de sua recente oferta follow-on: a venda de ativos não estratégicos, a venda de unidades de carne bovina, de uma participação na Seara Foods a fundos de prive equity ou uma cisão e subsequente IPO da Seara Foods”, ressaltam Maia e Lauren.
São Paulo – As ações da Marfrig ( MRFG3 ) não são mais uma pechincha na bolsa, alerta a equipe de análise do HSBC Global Research em um relatório de segunda-feira. O preço-alvo foi cortado de 12 reais para 8,50 reais e a recomendação neutra reiterada.
“A empresa deve continuar a registrar resultados moderados no curto prazo, em função dos desafios associados à integração dos ativos da BRF e pressões sobre as margens de carne bovina em suas operações na Argentina e no Uruguai”, apontam os analistas Diego Maia e Lauren Torres.
As ações da Marfrig têm queda de 23% em 2013. O HSBC ressalta que apesar dessa queda, a ação ainda é negociada a um prêmio em relação aos pares brasileira. Os papéis assumem um P/L (preço sobre o lucro) de 2013 de 30,8 vezes, enquanto a média é de 17,1 vezes.
Reestruturação
Um dos pontos que sempre chama atenção na Marfrig é a alta alavancagem. O índice estava 5 vezes a dívida líquida/EBITDA no final de 2012. Isso mesmo com a oferta de ações de 1,05 bilhão de reais concluída em dezembro do ano passado.
Por isso, ressalta o HSBC, a empresa pretende apresentar até o terceiro trimestre de 2013 com o objetivo de solucionar seus problemas estruturais de alavancagem e gerar retornos sustentáveis para os acionistas no longo prazo.
“Assumimos que as alternativas serão as mesmas divulgadas antes de sua recente oferta follow-on: a venda de ativos não estratégicos, a venda de unidades de carne bovina, de uma participação na Seara Foods a fundos de prive equity ou uma cisão e subsequente IPO da Seara Foods”, ressaltam Maia e Lauren.