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Maior IPO do ano: período para entrar na oferta da Raízen começa hoje

Pequeno investidor tem até o dia 2 de agosto para participar do IPO; estreia da empresa na B3 está prevista para o dia 5

Raízen conta com 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia | Foto: Divulgação (Raízen/Divulgação)

Raízen conta com 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia | Foto: Divulgação (Raízen/Divulgação)

BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 21 de julho de 2021 às 13h10.

Última atualização em 21 de julho de 2021 às 13h11.

Começa nesta quarta-feira, 21, o prazo para que o pequeno investidor participe da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), da Raízen, sucroalcooleira dos grupos Cosan (CSAN3) e Shell. O período de reserva para entrar no IPO da joint venture vai até o dia 2 de agosto e a empresa estreia na B3 no dia 5 do mesmo mês, com o ticker RAIZ4.

Líder em biocombustíveis, a Raízen pode levantar 6,7 bilhões de reais no IPO, considerando o ponto médio da faixa indicativa, que vai de 7,40 reais a 9,60 reais por papel.

Se as ações saírem pelo preço máximo e houver demanda suficiente para venda de lotes extras, a oferta pode captar até 10,4 bilhões de reais, o que a colocaria entre as maiores ofertas da história da B3. O maior IPO já registrado na bolsa brasileira foi o do Santander (SANB11), em 2009, que levantou 13,2 bilhões de reais.

Os investidores que quiserem participar do IPO precisam avisar sua corretora sobre quantos papéis gostaria de comprar no IPO e por qual preço. O valor mínimo para participar é de 3 mil reais, e o máximo, de 1 milhão de reais.

A oferta é primária, ou seja, todos os recursos serão encaminhados para o caixa da companhia, sem venda de participação dos sócios. A Raízen afirmou que pretende usar os recursos da oferta para construir novas plantas para expandir a produção e as vendas de biocombustíveis. Os planos envolvem, também, investimentos em eficiência e produtividade e na infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume de renováveis e açúcar.

A companhia teve receita líquida de 114,6 bilhões de reais no ano-safra encerrado em março de 2021, o que a coloca entre as cinco maiores empresas do Brasil em receita.

A Raízen conta com 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia. Uma meta divulgada anteriormente indicou que a moagem de cana da companhia poderia aumentar para até 64 milhões de toneladas na safra 2021/22.

O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) será o coordenador líder da oferta, em conjunto com o Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JP Morgan, Santander, XP, HSBC, Morgan Stanley, Safra e Scotiabank.

*Com a Reuters

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