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Lucro do Banco Mercantil mais que dobra no 3º tri, e vai a R$ 102 milhões

Retorno sobre o patrimônio líquido do banco alcançou patamar recorde de 25% no período

Gustavo Araújo, CEO do Banco Mercantil (Banco Mercantil/Divulgação)
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 8 de novembro de 2023 às 08h01.

Última atualização em 8 de novembro de 2023 às 09h20.

O Banco Mercantil atingiu um novo recorde no terceiro trimestre – o quarto seguido. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 102 milhões no período, uma alta de 155% frente aos R$ 40 milhões apurados no mesmo intervalo do ano passado. Na comparação trimestral, o lucro avançou 2%.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) , que indica a capacidade de rentabilizar seu capital, alcançou um patamar recorde de 25% – no ano passado, o indicador estava em 15,3%. No trimestre anterior, o ROE do Mercantil foi de 21,2%.

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Para Gustavo Araújo, CEO do banco, o crescimento do ROE e do lucro são fruto do avanço da base de clientes.“Obtivemos um dos maiores ROEs do mercado bancário, advindos de um lucro trimestral de R$102 milhões. [Os indicadores foram] puxados pelo crescimento de 34% da base de clientes que atingiu 7,7 milhões”, disse à EXAME Invest.

Outro ponto é o engajamento da base, que tem sido impulsionado com a estratégia digital do Banco Mercantil para atrair o público com mais de 50 anos, segmento foco da empresa. O Mercantil destaca na frente digital a força do canal de vendas no Whatsapp, responsável pela originação de crédito de R$266 milhões no trimestre – um crescimento de 243% na comparação anual.

Banco Mercantil no 3º tri

A carteira de crédito do Banco Mercantil avançou 29% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 13,3 bilhões. A maior parte da carteira (77%) é de portfólio protegido, com R$ 7,3 bilhões voltados consignado e outros R$ 2,9 bilhões ao FGTS.

A receita total do Mercantil atingiu R$ 944 milhões no período, um crescimento de 31% na base anual, porém estável em relação ao trimestre passado. A receita de prestações de serviços, por sua vez, subiu 35% em base anual, para R$ 149 milhões. Já a margem financeira líquida ficou em 21,3% no trimestre, alta de 1,4 pontos percentuais (p.p.) na comparação ano a ano.

Na frente de crédito, a inadimplência longa, acima de 90 dias, ficou em 3%, abaixo do Sistema Financeiro Nacional, que tinha um indicador médio de 4,9% para o mês de agosto. A inadimplência ficou perto da estabilidade, com queda de 0,2 p.p. na comparação ano a ano e avanço de 0,2 p.p. frente ao último trimestre.

As perdas para devedores duvidosos (PDD), por outro lado, ficaram em R$ 471 milhões, leve avanço de 01% frente à mesma janela do ano anterior e alta de 8% contra o trimestre passado.

O patrimônio líquido do banco é de R$ 1,498 bilhão.

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