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Light tem maior queda em 3 semanas após cortes do BTG e Goldman

Papéis da empresa chegaram a registrar queda de 2,3% na sessão

A Light pretende levantar R$ 350 milhões com uma emissão de títulos no mercado doméstico  (Bia Parreiras)

A Light pretende levantar R$ 350 milhões com uma emissão de títulos no mercado doméstico (Bia Parreiras)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 15h27.

São Paulo - A Light SA, segunda maior distribuidora de eletricidade do País, registra a maior queda em três semanas depois de ter sua recomendação rebaixada pelo Banco BTG Pactual SA e pelo Goldman Sachs Group Inc.

As ações caíam 2,3 por cento para R$ 28,25 reais às 14:33. A empresa figurava nesse momento como a segunda maior queda do Ibovespa, enquanto o índice registrava alta de 1,09 por cento, aos 58.926 pontos.

A Light teve sua nota cortada de “compra” para “neutra” pelo Goldman Sachs depois de apresentar um ganho de 14 por cento este ano até ontem.

“Nos atuais níveis vemos menos escopo para o papel chegar a outperform,” escreveram os analistas do Goldman Sachs Francisco Navarrette e André Gaeta em relatório a clientes hoje.

A empresa, uma unidade da Cia. Energética de Minas Gerais, foi rebaixada de “compra” para “neutra” pelo BTG Pactual. A maior alavancagem da Light depois da aquisição da Renova Energia SA pode limitar a distribuição de dividendos pelos próximos dois anos, escreveram analistas da instituição incluindo Antonio Junqueira em nota hoje.

A distribuidora quer levantar R$ 350 milhões com uma emissão de títulos no mercado doméstico para financiar a compra da Renova Energia, disse o diretor financeiro da Cemig, Luiz Fernando Rolla, em uma entrevista no dia 11 de julho.

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