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Juros têm leve queda com desemprego acima do esperado

A taxa de desemprego recuou de 4,9% em novembro para 4,6% no último mês do ano passado, a menor da série histórica iniciada em 2002


	Bovespa: às 10h15, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava taxa de 7,20%, nivelado ao ajuste de quarta-feira
 (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

Bovespa: às 10h15, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava taxa de 7,20%, nivelado ao ajuste de quarta-feira (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram a quinta-feira em leve baixa, em resposta à taxa de desemprego de dezembro de 2012, divulgada na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, as taxas futuras seguem o dólar fraco.

A taxa de desemprego recuou de 4,9% em novembro para 4,6% no último mês do ano passado, a menor da série histórica iniciada em 2002. Porém, ficou acima da mediana das estimativas de instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções.

As previsões iam de 4,0% a 5,1%, com mediana de 4,4%. A taxa média de desemprego de 2012, também conhecida nesta manhã, ficou em linha com a mediana projetada, de 5,5%.

"O desemprego caiu menos que o esperado", afirmou um profissional de renda fixa, acrescentando que os juros futuros acompanham o dólar de perto, mais uma vez, como nas duas últimas sessões.

Na quarta-feira as taxas futuras oscilaram com volatilidade e acompanharam a moeda norte-americana, especialmente no meio da sessão, em meio à declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o câmbio "não é instrumento de política monetária" e, na sequência, um leilão de venda de dólar com compromisso de recompra anunciado pelo BC.

Os juros seguiram a alta da moeda norte-americana após Mantega, mas depois da ação da autoridade monetária, ambos arrefeceram.

Às 10h15, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava taxa de 7,20%, nivelado ao ajuste de quarta-feira; o DI para janeiro de 2015 marcava 7,90%, de 7,91% no ajuste e o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 8,47%, de 8,48% no ajuste.

Entre os vencimentos mais longos, o contrato para janeiro de 2017 marcava 8,81%, de 8,83% e o contrato com vencimento em janeiro de 2021 apontava 9,53%, ante 9,56% na véspera. No mesmo horário, o dólar à vista no balcão caía 0,20%, a R$ 1,986.

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