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Juros sobem com dólar, produção industrial e pesquisa eleitoral

O IPC-Fipe mostrou aceleração de 0,19% em maio, revertendo queda de 0,03% em abril

Disputa: operadores repercutem também uma pesquisa eleitoral que mostra crescimento das intenções de voto em Ciro Gomes e o deputado federal Jair Bolsonaro (Sergio Lima/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2018 às 11h28.

Última atualização em 5 de junho de 2018 às 11h33.

São Paulo - Os juros futuros operam em alta na manhã desta terça-feira, 5, sintonizados com o dólar e após a forte produção industrial do País em abril. Mais cedo, também foi divulgado que o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC- Fipe ) mostrou aceleração de 0,19% em maio, revertendo queda de 0,03% em abril. Operadores repercutem também uma pesquisa eleitoral mostrando crescimento das intenções de voto em Ciro Gomes e o deputado federal Jair Bolsonaro liderando em todos os cenários, sem a participação do ex-presidente Lula.

Segundo um operador de renda fixa, a pesquisa DataPoder360 - revelada na segunda-feira e mostrando Ciro Gomes crescendo nas intenções de voto e Jair Bolsonaro ganhando em todos os cenários - também atrapalha o humor do mercado.

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A produção industrial subiu 0,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, ficando acima da mediana positiva de 0,30% e dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast (-0,90% a +1,30%). Em relação a abril de 2017, a produção aumentou 8,9%, ficando perto do teto do intervalo das estimativas (3,50% a 9,10%). No ano, a indústria teve alta de 4,5%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou avanço de 3,9%.

No câmbio, o dólar avança ante o real, acompanhando o viés positivo no exterior.

Às 9h29, o DI para janeiro de 2019 marcava 6,740%, na máxima, de 6,712% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 subia a 7,67%, de 7,62%. O DI para janeiro de 2021 estava a 8,82%, de 8,76% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2023 subia para 10,74%, de 10,57%, enquanto o vencimento para janeiro de 2025 exibia 11,54%, de 11,35% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar subia a R$ 3,7745 (+0,99%). O dólar futuro de julho avançava 0,75%, aos R$ 3,7845.

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