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Juros recuam com desempenho volátil do dólar

Os juros reagiram em baixa aos números e acentuaram as perdas mais tarde, com comentários de Tombini durante café da manhã com jornalistas

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (86.480 contratos) estava em 10,05% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 16h46.

São Paulo - O desempenho volátil do dólar nesta quinta-feira, 11, levou a maioria dos contratos futuros dos juros a fecharem em queda, após as taxas terem sido influenciadas durante grande parte da sessão por declarações brandas do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e pelo desempenho das vendas no varejo em outubro.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas do comércio restrito subiram 0,2% ante setembro, com ajuste, mas o resultado foi inferior à mediana das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções (0,50%).

Na comparação com outubro de 2012, cresceram 5,3% (mediana de 5,73%). No conceito ampliado, por outro lado, as vendas subiram 1,8% em outubro ante setembro, acima da mediana de 1,00%, impulsionadas por veículos (+6,2%). Em relação a igual mês do ano passado, tiveram alta de 2,2% (mediana de 2,45%).

Os juros reagiram em baixa aos números e acentuaram as perdas mais tarde, com comentários de Tombini durante café da manhã com jornalistas. O presidente do BC afirmou que a instituição está "vigilante" em relação à inflação. Mas analistas alertaram para o fato de Tombini não ter utilizado o termo "especialmente", o que provocou a leitura de que a retirada da palavra indica a proximidade do fim do ciclo de alta da Selic ou um ritmo menor de elevações da taxa de juros.

O comportamento volátil do dólar foi acompanhado de perto pelos DIs, que chegaram a registrar máximas no começo da tarde, à medida que a moeda ganhou força em relação ao real.

A alta do dólar foi influenciada pela valorização da divisa norte-americana ante o euro e divisas ligadas a commodities após a divulgação dos números das vendas no varejo dos EUA. No entanto, o dólar à vista acabou reduzindo os ganhos antes do fim do pregão, limitado por um fluxo de entrada de recursos no mercado e por uma correção após os ganhos acentuados da véspera.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (86.480 contratos) estava em 10,05%, de 10,07% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (487.565 contratos) indicava 10,48%, igual ao ajuste da véspera. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (225.595 contratos) apontava 12,01%, ante 12,07%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (13.645 contratos) marcava 12,65%, de 12,71% no ajuste anterior.

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São Paulo - O desempenho volátil do dólar nesta quinta-feira, 11, levou a maioria dos contratos futuros dos juros a fecharem em queda, após as taxas terem sido influenciadas durante grande parte da sessão por declarações brandas do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e pelo desempenho das vendas no varejo em outubro.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas do comércio restrito subiram 0,2% ante setembro, com ajuste, mas o resultado foi inferior à mediana das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções (0,50%).

Na comparação com outubro de 2012, cresceram 5,3% (mediana de 5,73%). No conceito ampliado, por outro lado, as vendas subiram 1,8% em outubro ante setembro, acima da mediana de 1,00%, impulsionadas por veículos (+6,2%). Em relação a igual mês do ano passado, tiveram alta de 2,2% (mediana de 2,45%).

Os juros reagiram em baixa aos números e acentuaram as perdas mais tarde, com comentários de Tombini durante café da manhã com jornalistas. O presidente do BC afirmou que a instituição está "vigilante" em relação à inflação. Mas analistas alertaram para o fato de Tombini não ter utilizado o termo "especialmente", o que provocou a leitura de que a retirada da palavra indica a proximidade do fim do ciclo de alta da Selic ou um ritmo menor de elevações da taxa de juros.

O comportamento volátil do dólar foi acompanhado de perto pelos DIs, que chegaram a registrar máximas no começo da tarde, à medida que a moeda ganhou força em relação ao real.

A alta do dólar foi influenciada pela valorização da divisa norte-americana ante o euro e divisas ligadas a commodities após a divulgação dos números das vendas no varejo dos EUA. No entanto, o dólar à vista acabou reduzindo os ganhos antes do fim do pregão, limitado por um fluxo de entrada de recursos no mercado e por uma correção após os ganhos acentuados da véspera.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (86.480 contratos) estava em 10,05%, de 10,07% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (487.565 contratos) indicava 10,48%, igual ao ajuste da véspera. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (225.595 contratos) apontava 12,01%, ante 12,07%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (13.645 contratos) marcava 12,65%, de 12,71% no ajuste anterior.

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