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Juros futuros cedem com atividade fraca e baixa do dólar

Os dados de atividade doméstica conhecidos ontem, quando não houve negócios devido ao feriado pela abertura da Copa, e hoje direcionaram o mercado

Bovespa: mercado segue pessimista em relação ao futuro da economia brasileira (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 17h07.

São Paulo - As taxas futuras de juros tiveram um pregão de queda generalizada nesta sexta-feira, 13,, mas o movimento foi mais intenso nos vértices longos.

Os dados de atividade doméstica conhecidos ontem, quando não houve negócios devido ao feriado pela abertura da Copa, e hoje direcionaram o mercado, que segue pessimista em relação ao futuro da economia brasileira.

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À tarde, a virada do dólar ante o real, que passou a cair em meio a operações de day trade e também devido à expectativa de entrada de recursos no Brasil fizeram as taxas futuras encerrarem perto das mínimas.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (162.165 contratos) marcava 10,80%, de 10,81% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2016 (107.450 contratos) indicava 11,20%, de 11,30% na quarta-feira.

Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (159.390 contratos) apontava 11,42%, de 11,55% no ajuste anterior.

E o DI para janeiro de 2021 (35.180 contratos) tinha taxa de 11,74%, ante 11,86% no ajuste de quarta-feira.

Logo cedo, os investidores se depararam com o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) de abril.

O indicador subiu 0,12% no quarto mês do ano ante março, abaixo da mediana estimada (+0,16%), mas melhor do que a queda de 0,11% verificada em março.

Na comparação anual, o indicador teve queda de 2,29%, frustrando a previsão de recuo menor, de -1,80%, segundo a mediana estimada.

E, ontem, o IBGE já havia informado que as vendas no varejo caíram 0,4% em abril ante março, dentro das previsões, porém pior que a mediana estimada (-0,1%), enquanto no varejo ampliado, as vendas subiram 0,60% em abril ante março, no piso das estimativas do AE Projeções, que iam de +0,60% a +3,00%.

Tais dados apenas reforçam a percepção de que o Brasil caminha para ter um crescimento do PIB pouco acima de 1% em 2014, com uma taxa perto de zero no segundo trimestre.

Hoje, a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado indicou que, na média, a projeção para o PIB brasileiro no final deste ano recuou de 1,8% na leitura de abril para 1,4% no levantamento de junho.

Já para 2015, a expectativa recuou de 2,2% na pesquisa anterior para 1,7%.

A queda dos juros ocorreu desde o começo do dia, a despeito da alta do dólar na primeira metade dos negócios e também dos yields dos Treasuries.

Mas a moeda dos EUA perdeu fôlego ante o real à tarde e acabou em baixa de 0,13%, cotada a R$ 2,2300.

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