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Juros fecham perto da estabilidade com liquidez reduzida

Taxas longas mostraram algum viés de queda ao longo do dia, influenciadas pela moeda dos Estados Unidos, mas principalmente por recuo dos juros dos Treasuries

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (149.055 contratos) marcava 9,23% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 16h58.

São Paulo - Apesar da queda do dólar nesta segunda-feira, 9, as taxas futuras de juros de curto prazo não acompanharam o comportamento com a mesma intensidade e terminaram perto dos ajustes de sexta-feira.

As taxas longas, por outro lado, mostraram algum viés de queda ao longo do dia, influenciadas pela moeda dos Estados Unidos, mas principalmente pelo recuo dos juros dos Treasuries, títulos da dívida do Tesouro dos EUA.

No fim da sessão, no entanto, também se reaproximaram dos ajustes. Em um dia de pouco indicadores no âmbito doméstico e de liquidez reduzida, os movimentos foram sempre acompanhados pela cautela permanente com a Síria. O resultado positivo da balança comercial chinesa trouxe alívio para o dólar e evitou qualquer pressão altista sobre o mercado de juros.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (149.055 contratos) marcava 9,23%, de 9,22% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (175.070 contratos) indicava taxa de 10,29%, igual à sexta-feira. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (106.755 contratos) apontava 11,52%, de 11,53%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (4.150 contratos) estava em 11,96%, de 11,97% no ajuste anterior.

Assim, o mercado segue apostando em mais duas elevações de 0,50 ponto porcentual para a Selic em 2013, para 10% anuais. No entanto, já há uma minoria que considera uma redução do ritmo, para 0,25 ponto porcentual, no encontro de novembro. "A fraca liquidez de hoje pode ter limitado a continuidade da queda das taxas mais curtas. Qualquer operação acaba distorcendo o mercado", ponderou um operador.

Em meio a mais um leilão de swap cambial do Banco Central (BC), no qual vendeu os 10 mil contratos ofertados, o principal estimulante para a queda do dólar veio da China. O superávit comercial do gigante asiático subiu para US$ 28,6 bilhões em agosto, superando a projeção de saldo positivo de US$ 20,4 bilhões e alcançando o maior nível do ano. Assim, o dólar à vista no mercado de balcão terminou a R$ 2,27, com queda de 1,30%.

Outro fator que concorre para a relativa tranquilidade dos mercados vem de sexta-feira, quando a criação de vagas de emprego nos Estados Unidos, de 169 mil em agosto, ficou abaixo das projeções de 175 mil e levou os investidores a trabalhar com a hipótese de o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) não reduzir os estímulos à economia neste mês. Com isso, os juros dos Treasuries seguiram em queda e às 16h34 (horário de Brasília) a taxa do T-note de 10 anos estava em 2,902%, de 2,935% no fim da tarde de sexta-feira.

Enquanto isso, os dados domésticos acabaram relegados ao segundo plano. A Fundação Getulio Vargas informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de setembro subiu 0,25%, de 0,20% no fim de agosto. O grupo Alimentação, que avançou de 0,17% para 0,30% no período, foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S.

Pelo lado da atividade, o Indicador Antecedente de Emprego, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, avançou 2,6% em agosto, considerando os dados com ajuste sazonal.

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São Paulo - Apesar da queda do dólar nesta segunda-feira, 9, as taxas futuras de juros de curto prazo não acompanharam o comportamento com a mesma intensidade e terminaram perto dos ajustes de sexta-feira.

As taxas longas, por outro lado, mostraram algum viés de queda ao longo do dia, influenciadas pela moeda dos Estados Unidos, mas principalmente pelo recuo dos juros dos Treasuries, títulos da dívida do Tesouro dos EUA.

No fim da sessão, no entanto, também se reaproximaram dos ajustes. Em um dia de pouco indicadores no âmbito doméstico e de liquidez reduzida, os movimentos foram sempre acompanhados pela cautela permanente com a Síria. O resultado positivo da balança comercial chinesa trouxe alívio para o dólar e evitou qualquer pressão altista sobre o mercado de juros.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (149.055 contratos) marcava 9,23%, de 9,22% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (175.070 contratos) indicava taxa de 10,29%, igual à sexta-feira. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (106.755 contratos) apontava 11,52%, de 11,53%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (4.150 contratos) estava em 11,96%, de 11,97% no ajuste anterior.

Assim, o mercado segue apostando em mais duas elevações de 0,50 ponto porcentual para a Selic em 2013, para 10% anuais. No entanto, já há uma minoria que considera uma redução do ritmo, para 0,25 ponto porcentual, no encontro de novembro. "A fraca liquidez de hoje pode ter limitado a continuidade da queda das taxas mais curtas. Qualquer operação acaba distorcendo o mercado", ponderou um operador.

Em meio a mais um leilão de swap cambial do Banco Central (BC), no qual vendeu os 10 mil contratos ofertados, o principal estimulante para a queda do dólar veio da China. O superávit comercial do gigante asiático subiu para US$ 28,6 bilhões em agosto, superando a projeção de saldo positivo de US$ 20,4 bilhões e alcançando o maior nível do ano. Assim, o dólar à vista no mercado de balcão terminou a R$ 2,27, com queda de 1,30%.

Outro fator que concorre para a relativa tranquilidade dos mercados vem de sexta-feira, quando a criação de vagas de emprego nos Estados Unidos, de 169 mil em agosto, ficou abaixo das projeções de 175 mil e levou os investidores a trabalhar com a hipótese de o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) não reduzir os estímulos à economia neste mês. Com isso, os juros dos Treasuries seguiram em queda e às 16h34 (horário de Brasília) a taxa do T-note de 10 anos estava em 2,902%, de 2,935% no fim da tarde de sexta-feira.

Enquanto isso, os dados domésticos acabaram relegados ao segundo plano. A Fundação Getulio Vargas informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de setembro subiu 0,25%, de 0,20% no fim de agosto. O grupo Alimentação, que avançou de 0,17% para 0,30% no período, foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S.

Pelo lado da atividade, o Indicador Antecedente de Emprego, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, avançou 2,6% em agosto, considerando os dados com ajuste sazonal.

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