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Juros da dívida italiana disparam

Os títulos a dois anos terão rendimento de 7,814%, contra 4,628% na última emissão similar de outubro

Em outro sinal de preocupação dos mercados, a Bolsa de Milão perdia 1,91% na abertura do pregão (Olivier Morin/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 08h25.

Milão- A Itália conseguiu nesta sexta-feira captar 10 bilhões de euros com emissões de títulos a seis meses e dois anos, mas para isto teve que oferecer um rendimento recorde e em forte alta na comparação com as últimas operações similares, anunciou o Banco Central.

As letras a seis meses registraram juros a 6,504%, contra 3,535% na última emissão similar de 26 de outubro. Os títulos a dois anos terão rendimento de 7,814%, contra 4,628%.

Este custo de financiamento é considerado insustentável para o país, afetado por uma dívida pública de 1,9 trilhão de euros (equivalente a 120% do PIB).

Em outro sinal de preocupação dos mercados, a Bolsa de Milão perdia 1,91%.

A operação aconteceu um dia depois de uma reunião entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e os chefes de Governo da Alemanha, Angela Merkel, e da Itália, Mario Monti.

Os mercados consideraram o encontro decepcionante, já que a Alemanha, principal economia europeia, se manteve intransigente na recusa em ampliar as competências do Banco Central Europeo (BCE).

Merkel também manteve a oposição à emissão de eurobônus, mas recebeu o apoio francês a uma revisão dos tratados europeus para permitir uma maior vigilência orçamentária dos 17 Estados membros da Eurozona.

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Este custo de financiamento é considerado insustentável para o país, afetado por uma dívida pública de 1,9 trilhão de euros (equivalente a 120% do PIB).

Em outro sinal de preocupação dos mercados, a Bolsa de Milão perdia 1,91%.

A operação aconteceu um dia depois de uma reunião entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e os chefes de Governo da Alemanha, Angela Merkel, e da Itália, Mario Monti.

Os mercados consideraram o encontro decepcionante, já que a Alemanha, principal economia europeia, se manteve intransigente na recusa em ampliar as competências do Banco Central Europeo (BCE).

Merkel também manteve a oposição à emissão de eurobônus, mas recebeu o apoio francês a uma revisão dos tratados europeus para permitir uma maior vigilência orçamentária dos 17 Estados membros da Eurozona.

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