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Juro sobe antes do Copom, alinhado a dólar e Treasuries

As expectativas para a reunião do Copom, que começou nesta tarde, são as mais divididas dos últimos tempos

Bovespa: no fim do pregão regular, contrato de DI com vencimento em janeiro de 2015 tinha taxa de 11,560% (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 17h05.

São Paulo - A alta do dólar, somada ao aumento dos yields dos Treasuries, puxaram as taxas de juros futuros para cima nesta terça-feira, 2, com o mercado precificando apostas majoritárias de aumento de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic pelo Banco Central, amanhã.

As expectativas para a reunião do Copom, que começou nesta tarde, são as mais divididas dos últimos tempos.

As apostas majoritárias para o que o Banco Central fará com a Selic amanhã viraram em menos de uma semana de uma alta de 0,25 ponto porcentual para 0,50 ponto.

Essa perspectiva de maior aperto monetário se dá em um ambiente negativo para a inflação e conta com a sinalização, passada pelos porta-vozes da instituição, de que poderão atuar de forma mais forte se necessário.

Nos EUA, traders disseram que a alta dos juros dos títulos soberanos dos EUA refletiu os comentários do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer, de que um aperto monetário nos EUA está cada vez mais próximo e a oferta de novos bônus corporativos.

Várias empresas estão se aproveitando dos juros baixos para emitir dívida antes da temporada de festas de fim de ano.

Nessas situações, as companhias vendem Treasuries para proteger-se de movimentos indesejados nos juros. Perto das 17h30, o juro da T-note de 10 anos subia a 2,280%, de 2,220% no fim da tarde de ontem.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 (686.960 contratos) tinha taxa de 11,560%, de 11,512% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2016 (105.440 contratos) apontava 12,56%, ante 12,51%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (114.870 contratos) tinha taxa de 12,42%, ante 12,32%.

No trecho mais longo, o DI para janeiro de 2021 (107.325 contratos) indicava 11,91%, de 11,80% no ajuste da segunda-feira.

O dólar fechou em alta de 0,82%, aos R$ 2,5740, no balcão, ajudado pelas preocupações relacionadas à votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e alinhado ao avanço ante outras moedas no exterior.

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As expectativas para a reunião do Copom, que começou nesta tarde, são as mais divididas dos últimos tempos.

As apostas majoritárias para o que o Banco Central fará com a Selic amanhã viraram em menos de uma semana de uma alta de 0,25 ponto porcentual para 0,50 ponto.

Essa perspectiva de maior aperto monetário se dá em um ambiente negativo para a inflação e conta com a sinalização, passada pelos porta-vozes da instituição, de que poderão atuar de forma mais forte se necessário.

Nos EUA, traders disseram que a alta dos juros dos títulos soberanos dos EUA refletiu os comentários do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer, de que um aperto monetário nos EUA está cada vez mais próximo e a oferta de novos bônus corporativos.

Várias empresas estão se aproveitando dos juros baixos para emitir dívida antes da temporada de festas de fim de ano.

Nessas situações, as companhias vendem Treasuries para proteger-se de movimentos indesejados nos juros. Perto das 17h30, o juro da T-note de 10 anos subia a 2,280%, de 2,220% no fim da tarde de ontem.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 (686.960 contratos) tinha taxa de 11,560%, de 11,512% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2016 (105.440 contratos) apontava 12,56%, ante 12,51%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (114.870 contratos) tinha taxa de 12,42%, ante 12,32%.

No trecho mais longo, o DI para janeiro de 2021 (107.325 contratos) indicava 11,91%, de 11,80% no ajuste da segunda-feira.

O dólar fechou em alta de 0,82%, aos R$ 2,5740, no balcão, ajudado pelas preocupações relacionadas à votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e alinhado ao avanço ante outras moedas no exterior.

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