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JURO-DIs operam mistos; relatório não muda perspectiva

SÃO PAULO, 30 de setembro (Reuters) - As projeções de juros operavam sem tendência comum e perto da estabilidade nesta quinta-feira. O Relatório de Inflação divulgado pela manhã não trouxe surpresas significativas e, portanto, não alterou as perspectivas do mercado. Às 10h30, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 11,47 por cento, […]

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2010 às 07h35.

SÃO PAULO, 30 de setembro (Reuters) - As projeções de juros
operavam sem tendência comum e perto da estabilidade nesta
quinta-feira. O Relatório de Inflação divulgado pela manhã não
trouxe surpresas significativas e, portanto, não alterou as
perspectivas do mercado.

Às 10h30, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,47 por cento, contra
11,49 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,86 por cento,
ante 11,83 por cento na quarta-feira.

O Banco Central reduziu, no relatório trimestral de
inflação, a expectativa para o inflação brasileira em 2010 de
5,4 para 5 por cento, e cortou a de 2011 de 5 para 4,6 por
cento. A expectativa de crescimento da economia neste ano foi
mantida em 7,3 por cento.

No documento, o BC observou a existência de riscos de
elevação da inflação no curto prazo, como os associados à
reversão do processo de queda dos preços dos alimentos
registrado em meses recentes [ID:nN3087474].

"Os números (previsões de inflação) vieram exatamente em
linha com o que a gente esperava, dado que o BC parou de subir
juro e vem indicando que vê uma trajetória de convergência para
as metas (centro), oscilando em torno de 4,5 por cento (em
2011), com baixo risco de romper o teto da meta", disse Flávio
Serrano, economista sênior do BES Investimento.

"Mostra que a chance de o BC subir juro no curto prazo é
pequena. Esperamos um ajuste só no ano que vem... O mercado de
juro já tinha (precificado) isso."

Outro dado divulgado nesta manhã mostrou que a confiança da
indústria brasileira aumentou 0,4 por cento em setembro em
relação a agosto, e que o nível de utilização da capacidade
instalada da indústria aumentou para 85 por cento em setembro,
comparado a 84,9 por cento em agosto, com ajuste sazonal
[ID:nN30142243].

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

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