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JURO-DIs operam mistos; indefinição sobre Selic persiste

SÃO PAULO, 4 de novembro (Reuters) - As projeções de juros operavam sem tendência comum e com pouca variação nesta quinta-feira, mantendo o cenário de incerteza sobre o rumo futuro da Selic. Às 11h02, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 11,36 por cento, contra 11,33 por cento no ajuste da véspera. […]

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2010 às 10h08.

SÃO PAULO, 4 de novembro (Reuters) - As projeções de juros
operavam sem tendência comum e com pouca variação nesta
quinta-feira, mantendo o cenário de incerteza sobre o rumo
futuro da Selic.

Às 11h02, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,36 por cento, contra
11,33 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,67 por cento,
ante 11,64 por cento do fechamento de quarta-feira.

A agenda do dia contou com dados mostrando arrefecimento da
indústria, mas em linha com o esperado, o que não muda a
perspectiva para a Selic, que é de manutenção neste ano. A
dúvida, no entanto, fica sobre o que acontecerá a partir de
2011, com o mercado dividido entre estabilidade e alta.

"A produção industrial veio mais fraca, as taxas (DIs) até
caíram no começo do pregão, mas agora o mercado já está meio
parado... A indústria está mais fraca, mas há a percepção de
que o consumo segue firme", disse Silvio Campos Neto,
economista-chefe do Banco Schahin.

"O mercado hoje reflete uma situação de pouca convicção
sobre a Selic à frente... Só lá pelo fim de janeiro vamos ter
uma noção mais exata do que vai acontecer."

A produção da indústria brasileira declinou pelo segundo
mês consecutivo em setembro, em 0,2 por cento em setembro ante
agosto. Em relação a setembro de 2009, houve expansão de 6,3
por cento, a 11a alta seguida. Analistas consultados pela
Reuters previam, respectivamente, baixa de 0,1 por cento e alta
de 6,7 por cento [ID:nN04193402].

Outro relatório mostrou que o uso da capacidade instalada
na indústria brasileira recuou pelo segundo mês seguido em
setembro, para 81,9 por cento, ante 82,2 por cento em agosto
[ID:nN04196502].

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Aluísio Alves)

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